ARTICULISTAS

A felicidade

Poucas coisas vivas ou vividas terão recebido tanta promoção

João Gilberto Rodrigues da Cunha
Publicado em 27/11/2013 às 20:43Atualizado em 19/12/2022 às 10:03
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Poucas coisas vivas ou vividas terão recebido tanta promoção nas letras vivas... ou vividas. Em pensamento de horas vagas fui revolver meus guardados ali na fazenda, onde a solidão é descanso e pensamentos. Encontrei coisas escritas há cinco anos – imaginem, e que nunca botei no papel que publiquei aqui ou acolá. Uma experiência interessante, que porem só recomendo aos viventes fortes... ou vacinados pela própria vida. Não posso contar o que já foi tudo, ou nada, ou simplesmente o coisa alguma. Apenas, para mim e vocês, tenho aqui dentro algumas coisas que podem, e talvez devam ser publicadas. De início, é jogar no cesto de lixo as suas conclusões dos primeiros 40 anos de vida. Nesta idade eu já era um profissional que se julgava superior, educação e vida profissional firmes, família em crescimento, moradias e carros de luxo, o horizonte lá adiante me parecia risonho e prometedor. Pois é, o filme foi se desenrolando exatamente nesta hora – que eu supunha seria da felicidade. Ter tudo que quer... isto é e sempre foi o drama existencial. Eu pensei, e sei de outros companheiros, que a vida seria “uma moleza... feliz!” Quase de repente, creio que pela mão divina, as coisas foram se complicando – do jeito que Deus queria, porque Ele era meu pastor. Os “como eu” amigos da moda de vida lembram-se daquela que ouvi e parecia ser parte da minha vida: “Eu tinha uma fazenda... a qual foi pequenininha, começa nos Olhos D’água, foi até na Lagoinha” e terras, gado, cavalos e boa vida naquela moda. É, mas no seu final, tudo desandou... gorgulho deu no feijão... e deu mofo na farinha! Pisei no freio da vida, no de pé junto com o de mão. Parei de crescer “no de fora” e fiquei arrumando a casa “dos de dentro”. Olha, meu companheiro, só nesta altura e perigo vi que as coisas eram sofredoras na desigualdade e modos de viver. Eu desconhecia os temperamentos, ideais, e modos de viver tão diferentes do que eu pretendia. Tirei o pé do acelerador, quase gritei o “cada um por si”... e na minha fragilidade que seja apenas “Deus por todos”. Eram posições perigosas, eu ainda era o pai... e o pai pode ter erros, por certo, mas não pode abandonar o time. Companheiros, não vamos pensar o egoísmo que eu pensava. Dar palpites, olhar, criticar... só valem se for pelo lado bom. As posições de crítica são destruidoras... às vezes do criticado, sempre do infeliz crítico. Amém...

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