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A vida com relação ao infinito

No artigo precedente, vimos que Allan Kardec, no local onde colocamos os quatro pontos (....), à questão 738, sugeriu ao leitor consultar a de nº 85,

Elias Barbosa
eliasbarbosa34@terra.com.br
Publicado em 03/08/2018 às 10:18Atualizado em 17/12/2022 às 04:24
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No artigo precedente, vimos que Allan Kardec, no local onde colocamos os quatro pontos (....), à questão 738, sugeriu ao leitor consultar a de nº 85, que demonstra ser o mundo dos Espíritos o principal em relação ao mundo corpóreo. A pergunta suplementar, que se refere às vítimas desses flagelos, veio com a seguinte resposta: “— Se se considerasse a vida por aquilo que ela é, e o pouco que é com relação ao infinito, se atribuiria menos importância a isso. Essas vítimas encontrarão, em uma outra existência, uma larga compensação aos seus sofrimentos, se elas sabem suportá-las sem murmurar.” E o Codificador acrescenta: “Quer chegue a morte por um flagelo ou por uma causa ordinária, não se pode escapar a ela quando soa a hora de partida: a única diferença é que com isso, no primeiro caso, parte um maior número de uma vez. / Se pudéssemos nos elevar, pelo pensamento, de maneira a dominar a Humanidade e abrangê-la inteiramente, esses flagelos tão terríveis não nos pareceriam mais que tempestades passageiras no destino do mundo”.

Transcrevamos apenas mais duas questões, deixando que o leitor consulte a última, que deixa bem clar à medida que o homem adquire conhecimentos e experiência, poderá prevenir os referidos flagelos, procurando-lhes as causas, e que todos eles estão nos desígnios da Providência.

“739 – Os flagelos destruidores têm uma utilidade, sob o ponto de vista físico, malgrado os males que ocasionam? / — / Sim, eles mudam, algumas vezes, o estado de uma região; mas o bem que disso resulta não é, frequentemente, percebido senão pelas gerações futuras.

740 – Os flagelos não seriam igualmente para o homem provas morais que o submetem às mais duras necessidades? / — Os flagelos são provas que fornecem ao homem a ocasião de exercitar a sua inteligência, de mostrar sua paciência e sua resignação à vontade de Deus, e o orientam para demonstrar seus sentimentos de abnegação, de desinteresse e de amor ao próximo, se ele não está mais dominado pelo egoísmo.”

No livro Contos e Apólogos (FEB, 2ª. ed., 1959), do Espírito de Irmão X, ditado ao médium Xavier, no Cap. 23, “Dívida e resgate”, o autor espiritual narra o decesso de uma fazendeira, reencarnada na cidade de Passa Quatro (MG), que resgatou uma dívida, contraída na antevéspera do Natal de 1856, na antevéspera do Natal de 1956, numa considerada horrível inundação.

(*) clínico geral e psiquiatra

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