A volta

E eis que estou cantando, a plenos pulmões: “Eu voltei, agora pra ficar,/ Porque aqui, aqui é meu lugar./ Eu voltei pras coisas que eu deixei,/ Eu voltei.” Pois é, amigos, recolhido ao hospital, precisei me submeter a uma delicada cirurgia de urgência, que me levou a vesícula e uma pedra que estava no canal colédoco. “No meio do caminho tinha uma pedra,/ tinha uma pedra no meio do caminho” – e esse caminho era o canal colédoco. Ou era eu, ou era a pedra. (Aliás, na minha vesícula havia uma verdadeira pedreira – “múltiplos microcálculos”.) E quando dei por mim (ou deram por mim), percebi que havia comprado passagem para o outro lado da vida, sem querer. Iniciou-se, então, uma grande batalha para me trazer de volta; batalha em que pude contar com a sabedoria e competência médicas e inúmeras orações de amigos. Restaram-me uma costela quebrada e outra vida (segundo tempo). Vou vivê-la, pois, agradecendo a todos os que se preocuparam comigo. O negócio é que não paguei a passagem para o lado de lá. Estou de volta ao meu lar, mas a luta continua. Ainda não posso receber os amigos em casa, porque minha recuperação é bastante delicada. Mas, por favor, continuem rezando, que minha batalha vai ser pesada. Meus agradecimentos aos médicos, enfermeiros e funcionários do Hospital São Domingos, às irmãs dominicanas, aos amigos do Jornal da Manhã, ao meu irmão Silas e família, cunhada Altiva e família, aos amigos da Academia, aos amigos rotarianos, aos amigos padres – em especial ao frei Cármine e frei Filomeno –, aos amigos membros da Associação dos Aposentados e Pensionistas de Uberaba, aos amigos políticos, aos amigos que se solidarizaram comigo – escrevendo, telefonando e/ou lembrando-se de mim em suas orações –, aos familiares e, também, aos filhos, genros, nora, netos e sobrinhos. Um grande abraço!