Temos ouvido e lido, manifestações
Temos ouvido e lido, manifestações quanto ao comportamento indesejável de alguns da geração atual. Claro... Quando diferentes gerações vivem ao mesmo tempo, em razão de suas formações desiguais, os comportamentos se antagonizam. Como os moços de ontem com os seus moldes são os velhos de hoje, os moços de hoje igualmente com os seus moldes serão os velhos do amanhã. Como querer que os formados numa filosofia de ontem, tenham os mesmos comportamentos dos de hoje, se as linhagens se bifurcam? Se aquele de hoje nada receber, logicamente nada terá no amanhã para repassar. Numa forma figurada, aquele que somente Sabe Contar até Cinco, não saberá ensinar como contar até dez. Fala-se da participação do professor como forma de se chegar a um desejável. Será também, uma força, mas não lhe cabe aquilo que é missão precípua dos pais. Quando o professor é questionado por pais ensejando defender seus filhos, é importante considerar a idade e o meio ambiente desses pais. Logo perceberá que esse dever não consta no cartel de sua formação. Em um Shopping em Ribeirão Preto (S.P), uma senhora também comprando alguma coisa de música, em conversa, nos falou que a sua filha lhe pedia para não colocar aquelas músicas do homem do violino (André Rieu), quando o namorado dela estivesse lá, porque ficava envergonhada. Se cultivar essa formação, será isso o que ensinará se for mãe. Muitas lições aos moços desta geração estão nas cenas das novelas que a televisão faz empenho de foca-las demoradamente, mesmo percebendo o quanto são constrangedoras. Quem não percebe que o moço de hoje é um copiador de tatuagens e cortes de cabelos no igual ao de seu ídolo de mau gosto? Também, as letras pornográficas e sem nexo das músicas que a juventude se alvoraça e canta com exotismo. Que loucura a formação e o gosto musical da geração atual!... Com tal cultura, o que se pode imaginar de um moço que enche o carro com possantes falantes para fazer mais barulho que o outro, ou andar pelas ruas fazendo a todos ouvirem um bumbo em ritmadas pancadas, como se aquilo tivesse sentido ou beleza? Esse moço em assim continuando, guardará para o seu filho, até os possantes falantes. O mundo passa por uma transformação estupenda. O velho conservador viveu o seu tempo. Dificilmente se adapta. Dizem os moços, que tudo o que o velho diz saber, os chipanzés também sabiam e, que todos estão ultrapassados. Pautando-se pelos princípios da geração atual, a vindoura presumivelmente será um horror. As pesquisas tem revelado que o cérebro necessita de ser exercitado. Se nas escolas o computador não for utilizado de forma sensata, sequer pode-se imaginar o que será do cérebro da futura geração. Nesse suposto, já alguns embrionários (as) que se dizem professores (as), precisam aprender enquanto for tempo, como contar Além do que sabem até cinco, para se considerarem criaturas do ensino.
(*) Manoel_ marta@hotmail.com