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Ao Monsenhor Valmir, minha gratidão

Faz uma semana que espero uma oportunidade para uma reparação. O atraso não esvazia...

Padre Prata
thprata@terra.com.br
Publicado em 18/12/2016 às 11:35Atualizado em 16/12/2022 às 16:07
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Faz uma semana que espero uma oportunidade para uma reparação. O atraso não esvazia o sentido de um “me perdoe”. Foi um lamentável esquecimento. A crônica de hoje é para pedir perdão de um erro meu. Não foi bem um erro, foi uma falta de atenção. É característica dos idosos o que, classicamente, chamamos de senectude.

No último dia 10 deste mês, completei 70 anos de ordenação sacerdotal. Monsenhor Valmir e seu grupo lá da Catedral promoveram uma comemoração que eu não merecia e até mesmo me assustou. Fizeram uma festa. É sempre bom uma festa. Mas perde muito de seu sentido se não se encontra do outro lado um sinal de gratidão. Foi o que não fiz. O que fizeram foi coisa que eu não merecia. Missa concelebrada pelo meu amigo Padre Saulo, Vigário Geral de Arquidiocese, Padre Fontes, Padre José Alves e Diácono Bilharinho. Presentes os pais do Monsenhor, algumas autoridades, vários familiares e grande número de amigos.

Depois da Missa, um coquetel para todos os presentes e muitos sinais de amizade e consideração. Orquídeas, vasos de flores, retratos, inclusive um de 1954 pilotando uma lambreta. Palavras de amizade. Tudo feito com capricho e muito carinho. Uma festa é sempre coisa boa. Mas, supõe uma resposta, um reconhecimento. Uma gratidão. Foi o que não fiz. Estou procurando reparar meu erro por não ter demonstrado minha imensa gratidão. De não ter, chorando, arrancar do coração um comovido “muito obrigado”. Talvez tenha sido a emoção. Talvez tenha sido efeito de uma velhice irreversível. Hoje, de público, chorando de vergonha, quero reparar meu erro que está machucando meu coração. Quero agradecer ao Monsenhor Valmir a sua consideração, o seu carinho, a sua amizade, seu reconhecimento. Somos amigos desde sua vinda para o Seminário de Uberaba. Que Deus o abençoe, a ele e a seu grupo! Fui seu professor e até hoje não posso me esquecer de que era o único aluno daquela matéria. Walmir, você ainda se lembra? Bons tempos aqueles. Nossa amizade se iniciou ali naquela sala de aula. Deus o abençoe, meu amigo e, hoje, meu mestre!

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