ARTICULISTAS

Aqui na Santa Maria

Nesta semana, sábado, a igreja de Nossa Senhora Aparecida

João Gilberto Rodrigues da Cunha
Publicado em 04/06/2014 às 19:30Atualizado em 19/12/2022 às 07:28
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Nesta semana, sábado, a igreja de Nossa Senhora Aparecida estará celebrando uma festa junina – ali no largo da avenida Santos Dumont. Habitante que sou da Vila Santa Maria – há uns trinta anos –, quero testemunhar, além do espírito cristão, a dedicação e o trabalho desta paróquia pelo seu pessoal. Seus sacerdotes sucessivos e o povo cristão da vila são exemplos da vida dedicada ao próximo. Não vale citar os nomes de todos os exemplos ali acontecidos, mas tem um especial que nesta hora de festa tenho que lembrar. Nossa igreja-templo tem um salão de reuniões que estará cheio na noite desta festa. Lá num canto de fundo tem duas pequenas salas comunicantes, que nós chamamos de ambulatório médico. Não temos recursos importantes, cirurgias, por exemplo – mas lá reside há muitos anos um espírito inspirador da assistência ao pobre e enjeitado. Eu conheci e até hoje venero a figura do doutor José Sebastião de Castro, que durante anos e anos prestou esta assistência nas noites de terça-feira. Dudé morreu cedo e jovem, seu ambulatório tremeu na solidão. Foi aí que resolvi assumir o que me era possível – suas noites de ambulatório nas terças-feiras. Estou lá há uns vinte anos, muito feliz por não deixar cair aquela peteca dourada. Comigo está a Maria José, que resolveu enfrentar os anos das noites de caridade. Temos um número grande de remédios para os pobres adoentados que lá nos procuram e encaminhamentos para os necessitados de cirurgias ou complicações maiores. Maria José tem uma quadrilha de eventuais ajudantes e eu conto com colegas ainda ativos para alguma cirurgia. Nada de coisa grande – afinal, cabe às nossas estruturas médicas do SUS, dos ambulatórios e mais graves atendimentos confiados à estrutura hospitalar. Infelizmente, tanto a classe médica quanto o nosso povo têm trabalho e falhas da nossa medicina assistencial. Alguns conseguem muito – outros não chegam ao importante. Ambulatórios sociais – políticos sofrem críticas das suas filas ingurgitadas e exigentes – e pobres sem padrinho ficam sofrendo. Penso que seria bom termos o atendimento inicial distinguindo como encaminhar o enfermo – enfermidade –, cuidados e assistências de mais urgência. Aqui, na igrejinha, isso pode ser demonstrado. Poder ajudar neste aqui de tudo... foi uma graça de Deus – de certo empurrado pelo Dudé...

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