Dava vontade de fazer amizade com a Lúcia, a Jacinta e o Francisco, lá em Fátima, só para ter notícias em primeira mão da mãe do céu. Imagina só!
– Hoje ela comentou tal coisa. Disse para tomar cuidado com isso e aquilo. Recomendou fazer tal e qual.
Que luxo!
Entretanto, é difícil. Sem contar que deve dar muito trabalho ser santo. Ler sobre eles, mais tarde, é lindo, mas ver aquilo tudo enquanto eles estão passando pelas brasas, é bruto. Como encontramos a Graça, então? O que é preciso para chegarmos mais perto de Deus, de onde nunca deveríamos sair?
Aparentemente, basta um punhado de gente rezando com força. É o que aconteceu em Asbury, no estado de Kentucky, Estados Unidos.
Os estudantes da Universidade cristã local devem atender a um mínimo de cultos na capela, assim, todos, de vez em quando, estão por lá. Porém, aquele 8 de fevereiro foi diferente.
A sessão terminou; era hora de todos irem embora, mas não. Deixaram-se ficar por ali, seguiram rezando, cantando, adorando. A quarta-feira banal se revelou o início de um reavivamento que durou mais de duas semanas.
As orações seguiram ininterruptas até o dia 23! Pessoas começaram a chegar de outras cidades, outros estados, sedentas por participarem daquilo. Não cabiam mais na capela, formou-se uma multidão do lado de fora. Outros reavivamentos começaram a pipocar, num contágio do bem.
Inúmeros relatos de confissões radicais e experiências transformadoras, muitos dos presentes sendo tocados pelo Espírito Santo. Diversos casos acabaram nas redes sociais, em vídeos curtos.
Nas mesmas redes sociais, um youtuber famoso e rico também postou um pequeno vídeo de uma experiência pessoal. Numa casa noturna chique, com um DJ badalado tocando música bate-estaca ensurdecedora, ele mostrou o camarote VIP onde estava e se intitulou o “rei” do pedaço.
O primeiro pensamento que vem à cabeça vendo a equivocada criatura é: “pobre rapaz”. Tem a vida toda baseada em puro vácuo. Um grande nada.
Só Deus preenche esse vazio. Onde está o grupo de oração mais próximo? Melhor dar um pulinho ali. Isso é que é Majestade!
Ana Maria Leal Salvador Vilanova
Engenheira civil, cinéfila, ailurófila e adepta da caminhada nórdica
AnaMariaLSVilanova@gmail.com
