Como é difícil tomar uma decisão!
A mente entra em turbilhão, e você sente que vai entrar em parafuso. A dúvida se agiganta e decidir se torna quase um pedido de socorro interno. Só você pode resolver. Só você carrega o peso da escolha.
Você já passou por isso? Acho que todos nós já passamos.
A música de Zeca Pagodinho “Deixa a vida me levar” talvez mostre o que sentimos nesses momentos em que escolhas são necessárias… e assustadoras. É aí que nossa voz interna — aquele sexto sentido — se torna essencial.
Todos nós temos potencial para essa escuta interna. Estudos em neurociência indicam que o cérebro feminino tem maior sensibilidade para intuições, especialmente em momentos de soluções. Momentos intuitivos são como janelas abertas para a alma.
Mas… como sair do lugar onde se mora por desavenças familiares?
Como optar entre dois trabalhos que aparecem simultaneamente?
Como deixar um relacionamento com um companheiro infiel ou companheira?
Como mudar de cidade, para longe de tudo que se conhece?
Uma decisão medonha!
Ou até algo mais simples, como: qual roupa vou usar naquela festa? O que preparo para o almoço de hoje?
O mundo não vai parar. Temos que definir nossas prioridades.
Todos nós temos, no subconsciente, uma pista que nos orienta nesses momentos. Precisamos aprender a escutá-la e a observá-la como algo a ser decifrado.
Lembranças de mim e Ani, de malas prontas para São Paulo… Algo mais forte nos chamava. A intuição falava alto, e sua voz era mais poderosa do que qualquer argumento. Nunca fomos do tipo que simplesmente deixamos a vida nos levar. Aprendemos muito com nossa projeção intuitiva nesse afastamento temporário.
Quando nos sentimos perdidos em nossas ideias, usemos a percepção — mas que ela seja usada com consciência crítica, e não como único critério de escolha.
Qualquer ser humano tem potencial para fazer escuta interna e se atentar aos registros da situação.
A intuição é como um mapa que o subconsciente nos dá sobre nós mesmos. Quando bem compreendida, ela se revela uma força interior poderosa, capaz de se tornar uma grande aliada no caminho do autoconhecimento.
Será que esta célebre frase dos avós estava certa?...
“Siga seu coração.
Dois beijos...
