Cultura, arte, literatura, música, poesia... sem sair de casa. É possível?
Quando fizemos nossa "faxina” nos primeiros dias do ano e descartamos o que não fazia mais sentido em nossas vidas, só de uma coisa não conseguimos nos desapegar e estava guardado há décadas: LIVROS.
Por quê? Livros nunca são demais! Ao contrário, são necessários e muito preciosos. Verdadeiros amigos! Na estante estão os grandes escritores, os livros que marcaram nossas vidas e jamais conseguimos esquecer. Histórias inspiradoras que nos fascinam desde o início, bem escritas com a mágica e o tempero!
No livro "A televisão levada a sério”, de Arlindo Machado, ele tenta mostrar o conceito de boa ou má. Segundo o autor, a televisão seria por natureza má, mesmo que seus conteúdos fossem de excelente qualidade; sob outra ótica, seria boa, ainda que os programas vinculados tivessem péssima qualidade.
Roberto Carlos, assim como outras celebridades, declarou ser novelista, e uma infinidade de homens está neste universo que pensávamos ser exclusivamente feminino. Outros preferem noticiários, mesmo sabendo que nem sempre são confiáveis. Na Europa, as elites não aceitam a TV por considerá-la um meio de comunicação de massa. No Brasil, diferentemente, ela é apreciada pela maioria e, assim como o rádio e os livros, tornou-se nosso combustível durante a pandemia.
Dentro da "caixa preta” encontramos uma infinidade de filmes, história da arte, entretenimentos, poesias. E o rádio? Neste período do coronavírus, nosso grande companheiro, enquanto trabalhamos, estudamos e fazemos faxina. Agora, possuímos aqueles que nasceram na internet e são 100% digitais. Tablets e iPhones – seja para uma conversa com amigos ou para uma pesquisa – ocuparam nosso cotidiano.
Cada pessoa tem o seu combustível para seguir em frente. Alguns se trancam em seus quartos, longe da movimentação e rezam por horas. Dizem que desaparecem todos os maus pensamentos e ficam em paz. Aleluia! Outros se agarram a um churrasco argentino, uma taça de vinho e "comida com alma", aquela que nos remete à infância e às coisas mais simples e deliciosas da vida.
Sem sair de casa, alguns sentem que a vida está passando e eles morrendo aos poucos de uma grande enfermidade. Meses vividos dentro de uma bruta realidade. Cada persona é única. Vamos, então, reencontrar nossa história, mergulhar nos sentimentos e compreender que, como bem dizia nossa avó, "problemas todo mundo tem”. As dificuldades fazem parte. Sabemos que para o carro andar e o avião decolar precisam de combustível. Não podemos deixar que ele falte em nossa vida.
Enquanto escrevemos, uma música nos chama a atenção, pois expressa sentimentos, afetividades, paixão.
Conclusã impossível viver sem poesia!
Dois beijos,
Ani e Iná