A metáfora de que a nossa vida é um eterno caminhar retrata uma maneira poética de descrever a jornada humana. Realmente essa assertiva é verdadeira, pois estamos sempre a caminhar, mesmo que, muitas vezes, precisemos desacelerar. Nessa trajetória, necessário se faz buscar em nós mesmos a nossa companhia, o que demanda uma conversa interna diária e reflexiva.
A vida nos apresenta leituras e armadilhas tóxicas que mexem com o nosso ego, paralisando-nos com medos e mudanças! Temos que nos fortalecer por meio de nosso próprio discernimento, da procura de um ofício que nos faça sorrir, de acordar motivados a crescer de dentro para fora. Eu e meus sentimentos entendemos que as realizações estão inseridas no que nos encaixamos. Quando você descobre que a felicidade são momentos de simplicidade ou de luxúria, um atalho se abre. Nós nos libertamos.
Parece irracional pensar que, para ser feliz, uma vida simples resolve. É fácil? Na verdade, não é. Ao contrário, exige esforço, inteligência e comprometimento. Um jardim florido, uma horta no quintal, uma comida bem-feita, uma costureira, exigem tempo e talento!
Se queremos situações de felicidade, é preciso tomar as rédeas de nossas vidas. Chico Xavier, nosso gênio do espiritismo, aposentou-se como datilógrafo, subordinado ao Ministério da Agricultura. Juscelino Kubitschek veio de uma família humilde e formou-se em Medicina. Sílvio Santos é um empresário e apresentador de televisão, seu primeiro trabalho foi como camelô. Todos os três supracitados, paralelamente ao seu ofício, não seguiram a vida em zona de conforto, mas tomaram decisões conscientes e ativas sobre o que os entusiasmava.
Obstáculos são inúmeros, mas a apreciação do trabalho escolhido vai enriquecendo e dando sentido à nossa vida. Ao seguir nossos propósitos, muitas pessoas não procuram apenas sucesso profissional, mas também autodomínio ao longo da estrada.
Eu e minha irmã gêmea Ani nunca aceitamos a vida como um mapa já traçado, predeterminado, entramos em atividades diversas, sem medo de nos arriscarmos, até que na educação e cultura, como pedagogas, encontramos prazer e ascensão profissional.
Procuremos renovar e transformar nossas escolhas, se preciso for, nunca aceitando a interpretação emblemática “estava escrito nas estrelas”.
Sejamos donos de nosso destino!
Dois beijos