Se a vida é feita de ciclos, por que não sermos mutantes?
Se a vida é feita de ciclos, por que não sermos mutantes?
Simone de Beauvoir, mesmo sendo uma existencialista ineclética, passou a vida escrevendo sobre as passagens que a idade vai impondo.
Ecléticos se diversificam numa boa. Não só se adaptam ao espírito da época, como se revigorizam. O eclético consciente nunca perde a cabeça, já que é consciente. Sabe impor limites a si mesmo. Participa, mas não se compromete. Comprometimento é limitação, e um eclético de gabarito se adapta a horizontes infinitos. Mas trata as paixões com rédeas curtas. Entretanto, quando a geografia lhe parece por demais muralhada, ele sai do feudo e pega um barco e vai por águas jamais então navegadas. Por ser eclético, ele quer mais é aspirar todo um novo ar, e volta com a bateria carregada, pronto para novas investidas.
Estamos falando do mais eclético dos ecléticos, do ilustre Mário Palmério, que fez sucesso entre os intelectuais, pescadores, índios e embaixadores.
Com um grande poder de sedução, foi top!
Em uma sociedade fragmentada, na qual diferentes realidades coexistiam, houve muito ”mimimi" em torno do seu nome.
Mário Palmério, um dos maiores ícones, terá suas obras relançadas – "Vila dos Confins" e "Chapadão do Bugre" – no dia 7 de novembro, no Centro Cultural Cecília Palmério.
Uma homenagem a este professor, educador, romancista, autor, empresário bem-sucedido, viajante, aventureiro. Professor de matemática! Eclético, diferenciado!
Amigo de nossos pais, temos guardadas duas das suas primeiras edições, e com a dedicação afetuosa. Para João e Maria... Relíquias...
Com aquele largo sorriso, olhos doces e coração sertanejo.
Um herói moderno que nos deixou exemplo de um eterno estudante. Sempre pesquisando novas formas de bem-estar. O imortal Mario Palmério estará conosco com suas obras! Agora e sempre!...
Dois beijos...