Você é daquelas pessoas que, ao fazer uma caminhada ou entrar em um estabelecimento, cumprimenta com um sorriso e um “bom-dia”, “boa-tarde” ou “boa-noite”?
Pode parecer um gesto simples, mas não é exagero dizer que um sorriso pode mudar o dia de alguém. Pode iluminar o olhar de quem cruza o nosso caminho. E, por que não, o nosso próprio dia também?
Nem sempre acordamos bem-humorados. A vida nos testa. Há dias pesados, mais cinzentos. Mas, quando deixamos a amargura dominar nossos gestos e expressões, afastamos o mundo e, aos poucos, vamos nos isolando sem perceber.
Ninguém consegue ser feliz o tempo todo. Mas podemos aprender com as adversidades. A espiritualidade, a fé e o olhar voltado para dentro nos ajudam a reencontrar a calma. Assim, a transformação começa em nós no poder do sorriso. É fácil... e possível.
Vamos nos desafiar a sorrir mais para nos fazer bem. Quando nos sentamos à mesa com pessoas abertas, leves… algo muda. Parece que encontramos um amuleto da sorte. É impossível não se contagiar.
Alguns parecem já nascer com luz própria — uma alegria duradoura, uma leveza constante. Um estado crônico de bem-querer, no melhor sentido da palavra.
Quem não se lembra daqueles momentos em família ou com amigos queridos, reunidos em volta de uma mesa, ou mesmo num canto qualquer, carregados de causos e piadas? Muitos de nós sabemos como esses encontros enchem o coração de alegria, com risos que parecem ecoar no tempo.
Como esquecer do cruzeiro “Viagem da Fantasia”!... Eu e Ani passamos nove dias intensos em alto-mar. Escolhemos uma mesa com desconhecidos e, ali, formamos uma família improvisada. Éramos seis. Rimos, dividimos histórias, falamos dos nossos sonhos. Saímos todos transformados — endorfina, dopamina, alegria em estado bruto. Quando encontramos alguém que nos deixa uma sensação de bem-estar, sabemos que esses momentos são preciosos convívios.
Alegria também é saúde. Ao contrário, o mau humor e os pensamentos negativos precisam ser exilados, pois repelem, sugam a energia e, com o tempo, nos deixam sozinhos. No mundo de tantos tropeços, devemos fugir das angústias e frustrações. Precisamos de leveza, de otimismo, de não nos levar tão a sério.
A vida cobra muito, mas ela também oferece caminhos para sorrirmos, se estivermos atentos. São pontes que atravessam barreiras culturais e linguísticas. Um gesto universal de afeto, acolhimento e simpatia, capaz até de criar conexões entre desconhecidos.
Em momentos difíceis, o otimismo pode ser o primeiro passo para encontrarmos esperança. A felicidade, muitas vezes, mora ali: numa conversa inesperada, numa gargalhada ou num simples “bom-dia” com o coração aberto.
Então, que tal sorrir mais hoje?
Dois beijos...