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Tchau, 2020!

Ani e Iná
Publicado em 12/12/2020 às 12:31Atualizado em 18/12/2022 às 11:23
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O ano está quase acabando e não é de se surpreender que o corpo e a mente estejam esgotados.

É hora de recompor as energias e cuidar do visual para encarar o ano novo! Política nova! Vitória de uma mulher! Elisa na prefeitura! Novos horizontes!

Uma pandemia, uma parada, o medo... A coragem foi o sentimento de que mais precisamos durante dez meses para encarar de frente este jogo da vida.

Desde março de 2020, dentro de nós, há uma mistura de sentimentos antagônicos: felicidade e tristeza.

Felicidade pela vida que segue, nascimento de um bebê, alguém que se salva, músicas, poesias, história da arte e da literatura nas telas da TV. Mergulho no autoconhecimento.

Tristeza pela falta da vida, alguém que não se salva, e nós em um "casulo" condicionados a um inimigo invisível e visível para muitos.

Natal chegando... Um dos momentos mais importantes do cristianismo, pois celebramos o nascimento de Jesus. Para muitos, momentos de oração; para outros, uma festa e troca de presentes!

Uma estrela-guia, três Reis Magos que ofereceram ouro, incenso e mirra ao Menino Jesus, a humildade de Francisco de Assis, uma gruta, pastores e o nascimento! Jesus de Nazaré!

Nossas comemorações de Natal sempre foram uma festa de beleza! A família em Araguari, os tios e tias artistas, primos amorosos, o Papai Noel com os presentes! Símbolo criado pelo bispo holandês Nicolau, que entregava mimos para crianças e mulheres sem posses, foi incorporado ao Natal. Nos Estados Unidos e Canadá – Santa Claus; Reino Unido – Father Christmas; França – Père Nõel; Portugal – Pai Natal; aqui no Brasil é o nosso Papai Noel! A árvore de Natal sempre à vista, mesmo que fosse um galho seco com algodão imitando a neve. Mas nossa árvore era incrível!

O Natal é uma celebração entre religiosos e pagãos, entre a festa e a liturgia, que se prolonga até nossos shoppings centers.

Hoje sabemos que nossos natais eram pagãos! Ceia, bebidas, presentes, danças e cantorias. Muito barulho! Nada religioso! E assim foram sucessivos sentimentos natalinos.

Foi necessária uma pandemia para percebermos o verdadeiro significado dessa data como uma festa franciscana, tentando desmistificar o clichê de que é preciso fazer uma ceia, uma árvore incrível, presentes extraordinários, optando por um Natal litúrgico, religioso, sem presentes, sem aglomerações, mesmo que com a presença de familiares, mas sem bebidas, sem cantorias, sem exagero. No silêncio, na oração. Focando no nascimento do Salvador – Jesus Cristo! Meditando por que o Menino Jesus veio ao mundo e o que significa para cada um de nós! Este é o verdadeiro Natal!

Haja fôlego para o segundo tempo do jogo da vida!

Como diz o grande compositor e cantor Nelson Cavaquinh "O sol há de brilhar mais uma vez. A luz há de chegar aos corações. Do mal será queimada a semente. O amor será eterno novamente.”

Tchau, 2020!

Dois beijos, Ani e Iná

 

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