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Bilateralidade: Homem e Mulher

Arahilda Gomes Alves
Publicado em 13/03/2024 às 18:49
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Escritor e poeta francês Victor Hugo funde-se poeticamente em analogias ao homem e à mulher, condensando-as em sutilezas literárias e filosóficas. Nem ouso “poetar” em artigo que fizera há tempos sob o título “Receita que não se joga fora”, onde destaco ingredientes tirados da costela de Adão, sendo a Mulher espatulada e pincelada pelo dedo de Deus. Pôs nela o colorido das coisas suaves. A perspectiva de profundidade colocou-a no fundo dos olhos janelas da alma... Cultua o nobre sentimento de dar ao Homem a soberania das coisas terrenas, ela, que tem a poção mágica de tudo tornar divino! Porque ela se faz artista e a Arte transcende o natural. Deixo a Victor Hugo suas maravilhosas observações: “O Homem é a mais elevada das criaturas. A Mulher é o mais sublime dos ideais. Deus fez para o Homem o trono; para a mulher, o altar. O trono exalta; o altar santifica. O Homem é gênio; a Mulher é anjo. O gênio é imenso; o anjo é indefinível. A aspiração do Homem é a suprema glória; aspiração da Mulher é a virtude. A glória faz o grande; a virtude faz o divino. O Homem pensa; a Mulher sonha. Pensar é ter no crânio uma larva; sonhar é ter na fronte uma auréola. O Homem é um oceano; a Mulher, um lago. O oceano tem a pérola que adorna; o lago tem a poesia que deslumbra. O Homem é a águia que voa; a Mulher é o sabiá que canta. Voar é dominar o espaço; cantar é conquistar a alma. O Homem tem um faro – a consciência; a Mulher, uma estrela – a esperança. O farol guia; a esperança salva. Enfim, o Homem está colocado onde termina a terra; a Mulher, onde começa o céu!

Reverenciemos o Homem. Brindemos, nós, mulheres, a cada dia do ano...

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