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Imagens que falam

Arahilda Gomes Alves
Publicado em 10/11/2021 às 18:51Atualizado em 18/12/2022 às 16:44
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Imagens são símbolos que se apresentam de formas várias, com arabescos, iluminuras, montagens, letras de forma, desenhos e fotos, a revelarem a personalidade, estilo ou marca numa simbologia identificadora de seu criador.

Se muitas dessas imagens representavam conjunto pictórico iniciado no Egito (Idade Média), ilustrando pergaminhos; se a representação musical em formato de neumas (losangos) até chegarem à forma dos nossos dias com nomes criados por Guido D’Arezzo, foi com Gutemberg o surgimento da imprensa de hoje, desencadeando revolução mundial técnica e estética.

Agrupam-se, portanto, nesse conteúdo estético a Música e a Literatura, dentre outras, como pontos de partida, também, para o desenvolvimento humano.

Avançar no tempo, onde a História da humanidade vislumbra as Belas Artes (desenho, arquitetura, escultura, música, dança, teatro e literatura) em que o Renascimento representa a passagem da Idade Média (XIV, XV, XVI) para comportamentos humanísticos, destaquemo-nos o avanço até nossos dias da Academia Brasileira de Letras, em que teve Machado de Assis como fundador e presidente considerado “imortal”. Essa instituição de movimento literário tornou-se tradicional e espalhou-se pelo vasto território brasileiro.

Uberaba criou há 59 anos, a completar a 15/11/1962, sua Academia de Letras, escolhendo nomes representativos do meio literário em ascensão constante com seu labor. Destacaram-se nessa caminhada: José Mendonça, Edson Prata, Juvenal Arduini (seus fundadores), Thomaz de Aquino Prata, Hidelbrando Pontes, Irmã Domitila Borges, Terezinha Hueb de Menezes, Luiz Manoel da Costa Filho, Campos de Carvalho, Rui Novais, Dom Alexandre Gonçalves do Amaral, Dom Benedito de Ulhôa Vieira, Frei Francisco Maria de Uberaba, Luiz Gonzaga de Oliveira, todos saudosos e outros mais, que a memória pede desculpas por não reverenciar neste espaço.

Como se tornar um acadêmico “imortal”? Ter a fé voltada para os “compromissos” da nossa Academia, voluntariado atento às necessidades da casa que nos recebe, feliz! Enfeitá-la de roupagens dignificantes, honrando nosso título de “imortal”.

Fazer dela o templo que nos acolhe em meio ao roseiral vestidos das cores do arco-íris, alegrando sempre nosso “ambiente-morada”. Honrando os nomes que por lá passaram, dignos dos nomes de “imortais”.

O que representa a Academia de Letras do Triângulo Mineiro (ALTM)?

A casa amarela, resplandecente, a nos apontar os feitos literários, marcando nossa passagem. Onde os livros editados resguardam nossa irmandade de obras literárias. Em que o termo imortal dignifica nossa postura de cidadãos honrados e das atividades lá realizadas pelo mérito de seus cúmplices.

Não há como não abrir espaço ao eclético presidente em 3ª gestão – Dr. João Eurípedes Sabino – pelo trabalho incansável, em todas as frentes requerendo seu “olho mágico” e fazendo da nossa ALTM o espaço acolhedor, onde os olhos veem o que o coração sente.

E, em festa de aniversário, brindemos a todos os acadêmicos no Hino à nossa Academia: Nossas vozes, em coro, brilhantes/Belo gesto em constante alegria/Paz e amor, ideais retumbantes/cantam vivas à imortal Academia!

E a mensagem relembrada no refrã Tempo sagrado/o eco levanta/o livro tem voz/no ideal se agiganta/És a memória/gigante da história/audaz e altaneiro/Academia do Triângulo Mineiro!

Lembrando-nos sempre que os livros são oráculos predestinados, que falam pela boca dos que os leem, pelos olhos de quem os veem e pelo coração de quem os sentem!

Arahilda Gomes Alves

Vice-presidente da ALTM em 3ª gestão

 

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