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“O amor é um pássaro rebelde”

Arahilda Gomes
Publicado em 31/07/2024 às 18:18
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Os papéis coadjuvantes, onde a gestão democrática define – resultando-se no bem-estar social e associando-se trabalho e lazer, é processo lento, resultando no bem-estar social, arrebatando-se a sensibilidade. Não se pode ignorar os Jogos Olímpicos de Paris, cultura aliada à Educação, Esporte e Turismo.

Em evolução corajosa e pacífica, viveu autêntico produto cultural, no pluralismo de ações demandando otimismo para o bem cultural a que se propõe. Paris centralizou o rio Sena encenando nações, cantores líricos cantando desde “La Marselhese” e trechos de uma das óperas mais representadas no cenário lírico – a “Carmem”, de Bizet, na frase motivadora de que o Amor é um pássaro rebelde, enfatizando-o na sua pureza e mostrando a Casa da ópera no encontro da Literatura e a Música erudita. Na evolução da forma teatral construíra-se a forma dramática da ópera no século XVIII. Trazia uma progressão de árias para a vontade dos cantores com belos ornamentos exibidos. Na ópera “Carmem”, de Bizet, destacava-se o trecho da cigana em que a heroína honrava o Amor: l’amour, l’amour (1857 -1860) Bizet viveu três anos na Itália e, como estudante, ganhou o prêmio de Roma, que o Conservatório de Paris oferecia ao estudante de composição. Em 1872, encomendaram-lhe nova ópera cômica, que se decidiu pelo libreto do romance “Carmem”, mal aceito para um teatro de família, onde havia uma heroína promíscua, como cigana contrabandista, que sugere a José abandonar o Exército e sua doce noiva da juventude – Micaela. Carmem se cansa de José em favor do toureiro Escamilo. No final, José apunhala Carmem, quando ela se recusa a reatar o romance, o que faz desse final não uma ópera cômica, tornando-se trágica, tendo Bizet “brigado” com todo mundo, exceto com a cantora, que desempenhava Carmem e que fora brilhante no seu papel. A ópera nasceu como ópera cômica, como era comum na época, para depois se tornar obra-prima de Bizet, que faz a cigana seduzir José, que se encanta por ela, sendo ele bastante tímido.

O amor é um pássaro rebelde/Que ninguém consegue domar/E é inútil chamá-lo/Se lhe convém recusar/Um fala bem, o outro é silencioso/O outro é que eu preciso/Ele não disse nada, mas eu gosto/O amor é filho da boemia, que jamais conheceu leis/Se você não me ama, eu te amo/E se eu te amo tome cuidado/Se você não me ama, eu te amo/O pássaro que você pensou surpreender/Bateu asas e voou/O amor está longe, você pode esperar/Ele está lá e você acha que o controla: L’amour est enfant de bohème/Il n’a jamais, jamais connu de loi/Si tu ne m’aimes pas, je t’aime...

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