ARTICULISTAS

“Política de Boa Vizinhança”

Cesar Vanucci
Publicado em 10/09/2025 às 19:04
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“Se depender de Lula, a conversa com Trump seria para ontem” (vice-presidente Geraldo Alckmin)

Qualquer dúvida ou contestação representa sórdida falsidade, produto de extremada má-fé. O Brasil é uma nação soberana, de índole pacífica, de invejável postura democrática, onde os ideais republicanos vicejam a olho visto. Sua conduta na conjuntura internacional é respeitosa, orientando-se sempre pela política da boa vizinhança.

As insanas censuras de que vem sendo alvo por obra de “Sua Alteza Real”, o autoproclamado imperador Trump I, decorrem visivelmente de clamorosa deturpação da realidade a serviço de causa política radical, eivada de fanatismo. Sob esse aspecto, não há como ignorar a nauseante contribuição que alguns ressentidos patrícios, de forma impatriótica, vêm assegurando a disseminação, a partir do estrangeiro, localizadamente os EUA, de inverdades que atentam contra a dignidade de nossa gente e de nossas instituições. Esse traiçoeiro modo de agir pede resposta severa com base na legislação vigente.

Ao alvejar insolentemente ministros da Suprema Corte de Justiça, notadamente Alexandre de Moraes, ameaçando também os presidentes do Senado e da Câmara Federal, a chantagem perpetrada atinge na essência o país inteiro. Os Poderes da República não estão sujeitos à supervisão e ao monitoramento de ninguém no que concerne às ações empreendidas, pautadas sempre por saudáveis ditames democráticos.

A colérica minoria que se contrapõe aos preceitos constitucionais e ao sentimento nacional e que disso dá prova em incidentes deploráveis, como o da arruaça parlamentar de dias atrás, não pode deixar de ser devidamente chamada às falas pelos descalabros praticados. A liberdade que a Democracia garante aos que se abrigam sob seu pálio não protege ninguém do grave delito de injuriá-la.

Quanto ao posicionamento do Brasil diante da sequência de atos agressivos e descabidos, a reação deve continuar altiva e serena. Nossos porta-vozes e negociadores devem permanecer imperturbavelmente dentro do roteiro traçado desde as primeiras horas. Toca-lhes o sagrado dever de rechaçar as absurdas críticas de cunho político e rebater com argumentos técnicos e atenção ao diálogo diplomático, as alegações de natureza comercial.

As diatribes oriundas das ordens executivas assinadas no salão oval da Casa Branca vêm causando preocupações e transtornos dentro e fora dos Estados Unidos, como sabido. Têm motivado manifestações de indignação e desagrado que só fazem crescer a cada decisão estrepitosamente anunciada. A ruptura pelo imprevisível Trump dos laços seculares de boa vizinhança com países amigos, como é o caso do Brasil, vai levar fatalmente a uma situação de dano irreparável na imagem da grande nação da América do Norte no panorama global.

Evidências sonoras do enorme desagrado produzido pela sucessão de desatinos são percebidas por quem tem olhos para ver e ouvidos para ouvir em todas as partes, a começar pelas ruas das cidades americanas.

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