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Cia. Docas - Baseado em Feira de Trocas

Charles Thon
Publicado em 26/11/2025 às 18:56
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A Namorada do Brasil, Paraíba Mulher Macho, virou mais uma vez notícia em nível mundial. Lamentável pelas subsequentes circunstâncias violentas, inéditas. Pelo primeiro assalto ao trem pagador e um tiroteio que ultrapassou mais de cem mortos.

O Tião Medonho, foi o primeiro migrante, de Itabaiana, para o Rio de Janeiro, a estampar as capas de jornais nos anos 60. Agora, nos anos 2000 e tantos e que não foi o fim do mundo, após décadas, chega a vez de outro migrante, de Caiçara, passar a viralizar nas redes sociais.

Mas a interessante coincidência se dá por apelidos e/ou tornado como se nome próprio, Doca. O que remeteu-me a outro Doca, cujo os mais novos não fazem ideia da sua existência e feito. O Doca Street. Assassino da socialite Ângela Diniz, fato ocorrido no ano de 1976, em Armação de Búzios-RJ.

Doca, o traficante, está foragido. Mas é só uma questão de tempo. Quem se envolve com o tráfico não faz carreira. Se aposenta bem antes por morte. Doca, o empresário, já falecido, somente após o segundo julgamento, por ação de movimentos feministas, pegou 15 anos de prisão.

À época, o poeta Carlos Drummond de Andrade escreveu: “Aquela moça continua sendo assassinada todos os dias e de diferentes maneiras”. Hoje, o seu xará estrangeirado escreve: “As pessoas continuam sendo assassinadas todos os dias, sem importar o tamanho das caveiras”.

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