Oxente! Virou moda agora? Toda semana um caso?! Foi-se o tempo em que elevadores eram apenas sinônimos de música romântica apimentada de amor, onde se ficava preso numa noite sem dormir, segundo o cantor Ritchie. Ou como charada: Qual o único transporte que não faz curva? Ou como anedota: Como se chama o homem do elevador? Ascensorista? Não! Apertando o botão. E tome risos.
Mas hoje em dia o tome é de choro, já que tais meios de transporte viraram uma caixa de surpresas nada boas, pois quem nestes adentra pode não sair vivo, ou viva, como é mais provável se for mulher, que antigamente, corria, no muito, de sofrer umas piscadelas dos tios Sukistas, o que também tem suas ressalvas, mas nada comparado ao que vimos agora.
Posto nem o elevador que levou o senador para o quinto dos infernos, na história versificada em cordel pelo poeta pernambucano Maviael Melo, oferece tanto desespero, insegurança, hematomas, que nem se despencasse no vazio causaria tal destruição de carnes, peles e ossos. Melhor subir degraus com calma para não virar estatísticas de vídeos em cor de sangue.