Feira do Grotão, conjunto Glauce Burity. Lugar onde, no começo, ninguém queria morar. Sinônimo de classe baixa. Hoje, só classe alta pode comprar casa lá. E, principalmente, se for próximo à feira. O progresso do bairro surpreendeu a todos.
Mas vamos para as minhas surpresas atuais, as quais começaram quando adentrei o Supermercado Mendonça. A promotora Josina ofereceu-me um cartão. Falei-lhe que não adiantava consultar, porque, depois que perdi o Hipercard, não consigo tirar outro. Para minha surpresa, fui aprovado na DMCard.
Logo após, fui tomar um caldo de cana na lanchonete do seu Batista. Seu filho Jackson, que retornou de Sampa para assumir os negócios, serviu-me um tão grande copo que passou da metade do estojo de canudos. Surpreso, tomei, e cadê a fome para almoçar?
Mais à frente, uma banca de bolachas, feitas à base de coco, de nome cocorote. Paguei dois pacotes e o senhor Orlando disse que era produção caseira. Ele mesmo punha a mão na massa. E, cá pra nós, produto artesanal sempre causa agradável surpresa.
Já de volta, na saída da feira, reencontrei dona Zulmira na porta do seu comércio, a Papelaria GG. Mãe da Gerlane, proprietária da G Academia Feminina, ambas mulheres guerreiras, que não se detêm diante das barreiras que surgem de surpresa no caminho, são exemplos de sucesso.
Só que, ao tirar uma foto de longe para poder pegar a placa, eis outra surpresa. Dei fé da vaquinha Elvira, minha amiga, sobre quem já escrevi, na sua luta diária, buscando o pão de cada dia, propagando os comércios de modo lúdico.
Citei no subtítulo seis surpresas, não foi isso?! Pois bem. Achei na prateleira do Mendonça um macarrão instantâneo, do tipo Miojo, sabor cuscuz com calabresa. Vejam só. Duas coisas boas. Comprei pra mim e outros. Tomara que venha a ouvir: “Que sabor surpreendente”. Tomara de bom. Como tive hoje.
