Tapete vermelho estendido, para surpresa de muitos. Pois imaginavam, talvez, que o presidente da Rússia, nação que para muitos é o berço pátrio do diabo, fosse enrolado num tapete encardido qualquer e ouvido: “Em nome da paz mundial... Teje preso!”.
Mas o quê? Muito pelo contrário. Putin desfilou na passarela, rolou numa briga não à vera com o Trump. Só faltou, no estilo faroeste, brincarem de bandido e mocinho. Quem seria quem não faria diferença alguma; o script já estava montado, restando apenas ser visto em pleno silêncio.
Após flashes, apontador em riste na fuça e sorrisos de confrades, o avião sancionado planou de forma tranquila nos ares cortantes da península gélida, deixando belicosos a lamentar pela paz, de cabeça quente, revoltados. Enquanto pacifistas, que sentiram as altas temperaturas da guerra fria, de cuca fresca, aliviados.