Quero aproveitar a data para remontar parte da sua trajetória
O Jornal da Manhã acaba de completar 47 anos. Quero aproveitar a data para remontar parte da sua trajetória, que começou no dia 25 de julho de 1972.
Espero que os redatores do Jornal da Manhã permitam-me oferecer uma singela homenagem, contando a história de um dos seus fundadores: o grande e saudoso Edson Prata, que nos deixou em 1990, mas que se tornou imortal por meio de seus múltiplos talentos. Para quem não sabe, além de jornalista, Edson se desdobrava entre as atividades como professor universitário, advogado e ainda teve fôlego para ser autor de livros jurídicos, que denotaram a sua incrível habilidade com o universo das letras.
Foi com este vigor incansável que o Homem das Letras levou o Jornal da Manhã às alturas. Faz tempo que o periódico ganhou o coração dos nossos cidadãos. Muitas gerações se informaram folheando suas páginas. Seus classificados motivaram milhares de negócios. O jornal prosperou junto à nossa querida Uberaba.
Você sabe o que é mais admirável, leitor? Com tantos títulos, Edson Prata se manteve um homem humilde e acessível a todos. Os amigos e os moradores da cidade de Uberaba são testemunhas. Pode perguntar a eles!
Depois da morte do fundador, sua filha Lídia assumiu a direção do jornal diário com a mesma dedicação e olhar visionário, dons herdados do patriarca, resultando no Grupo JM de Comunicação.
Este é apenas um pequeno trecho da história de quem fez e faz história. Com o meu relato, parabenizo Lídia Prata pelo seu brilhante trabalho à frente do Jornal da Manhã, e cada um(a) dos(as) colaboradores(as) do Grupo, que se empenha diariamente para perpetuar o legado construído por um notável uberabense.
(*) Advogado militante em Uberaba