Eu sou, como dizia o cantor e compositor Jessé, menino dos anos 70, portanto, vivi num período onde havia um certo monitoramento das suas ações.
Havia segurança, respeito e oportunidades. Ah, Fúlvio, mas não se podia falar do Governo, as liberdades eram limitadas e havia censura. Prendia-se por pouco...
Nossa, é mesmo... só que não!
Hoje, com toda a liberdade que existe na vitrine, será que efetivamente conseguimos comprar esse item ou ele realmente está inatingível, é um produto de luxo, para poucos?
De dentro da minha casa, ou seria de dentro da minha prisão? Digo isso porque ou vivo cercado de grades, ou num prédio lotado de câmeras ou num condomínio com muros altíssimos. Enfim, de dentro da minha casa eu alcanço o mundo com a minha rede social, através da internet; aí posso publicar o que quiser... opa, é assim se eu, como bem narrou Manuel Bandeira, for amigo do Rei”. Se for o contrário, se eu questionar o sistema e pessoas, aí eu serei vigiado, monitorado e até excluído das redes sociais. Mas isso não é censura, é “em nome da democracia”.
Se eu quiser sair de casa para expressar a minha opinião, não irei encontrar um “Speaker’s Corner”, então irei à porta de prédios públicos, onde os intocáveis se abrigam para trabalhar – que labor mais questionável; então, conhecerei o peso das algemas, serei preso, serei rotulado de subversivo e inimigo da pátria, anarquista, pois estarei atentando contra a ordem e contra a democracia. Conheci esse “modus operandi” pelo nome de ditadura...
Onde foi parar a minha Liberdade?
E a sua? E a de todos os brasileiros?
Onde vamos parar?
Ainda existe um riacho Ipiranga?
Ainda existe a possibilidade de haver uma ruptura entre a ordem e o caos disfarçado de normalidade, travestido de governo?
Podemos ter esperança?
Eu ainda acredito!
Eu ainda acredito que o bem vencerá o mal, que a virtude será maior que a imperfeição e que a paz reinará; mas, quando?
Quando este tempo chegar, voltaremos a ter paz e segurança que são princípios de uma vida livre, de uma vida de liberdade.
Por hora, só me resta dizer:
Pedro, volte, pois nos levaram a liberdade!
Fúlvio Ferreira
Empresário, palestrante e treinador de equipes, ou melhor, um simples Brasileiro!
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