Opa, mais um carnaval!
Período de folia, de festas e farras, período de descanso!
Parece que foi ontem que celebramos o Natal e o Ano Novo e já estamos no meio de fevereiro, no carnaval.
A festa é popular e pagã. Carnaval vem de carnis levale, que significa “retirar a carne”, e surgiu, numa corrente de explicações, como um período para que as pessoas extravasassem os seus desejos, inclusive carnais, antes de iniciarem a Quaresma.
Com o tempo, a festa se popularizou e alcançou as famílias, que se envolviam saudavelmente, mas isso foi há décadas…
Hoje temos festas caras e outras bancadas com o dinheiro público sob a alegação de alcançar o povo, que tanto necessita de lazer; ou de circo? Pode ser. Porém, a parcela da população que é alcançada é muito pequena. Ou seja, todos descansamos neste período, mas poucos de nós efetivamente “caímos na folia”. Isto equivale a dizer que todo o país para para que a minoria “pule carnaval”.
Aliás, o Brasil se tornou o país dos erros e exageros, o país onde se mata o boi por causa do carrapato, onde o poste faz xixi no cachorro, onde se criam leis para incluir 1% da população e essas mesmas leis excluem outros 10%; um país onde a arte é mais importante que um prato de comida. Existem realmente uma leviandade e um desrespeito muito grandes para com a maioria da população.
Mas, enquanto vozes roucas não tiverem eco, enquanto as esparsas manifestações não forem retumbantes, vamos continuar invertendo os papéis e os valores. Empresas fechadas enquanto dois ou três estabelecimentos faturam; fábricas paradas enquanto uma só indústria funciona; uma população em casa enquanto “uns gatos pingados” se esbaldam nas festas caras ou nas orgias bancadas com o erário e propagadas como saudáveis, puras e necessárias pela grande mídia, comprometida e financeiramente vinculada com o sistema.
Se você concorda, vamos falar e fazer algo para tentar mudar este cenário?
Se você não concorda… feliz carnaval!
Fulvio Ferreira
Empresário, palestrante e treinador de equipes
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