Na última semana, ouvi uma expressão muito simples, mas carregada de sabedoria. Ela veio de um jovem senhor, com cerca de setenta anos de vida, cheio de histórias, de aventuras e de muita luta empreendedora.
O ambiente era de festa, era o lançamento de uma nova empresa. Uma pequena indústria estava nascendo ali, rodeada de expectativas e sob o amparo de muitos padrinhos. Esta nova empresa será, com certeza e em pouco tempo, motivo de orgulho para todos.
No seu core business, isto é, no seu objetivo principal, obrigatoriamente haverá a compra diária de matéria-prima de muitos empresários de micro e pequenos negócios, entre outros. Isso, particularmente falando, é um grande indutor e incentivador de negócios. É isso que precisamos, que cada dia mais a livre iniciativa surja, porque é aqui que são criados e mantidos postos de empregos, é aqui, na iniciativa privada, que são recolhidos impostos e pagos tributos e outras contribuições obrigatórias que sustentam o Estado, nos três níveis, Municipal, Estadual e Federal.
O Brasil precisa de um Estado que seja menor, que não interfira nos negócios e que deixe o empreendedorismo surfar tranquilamente. Nada de interferências brutais e desnecessárias, de leis invasivas dentro de cada empresa, de cada loja, de cada estabelecimento.
Quanto menor o Estado for, maiores e mais fortes serão as empresas, maior e mais forte será a iniciativa privada e o ganho será coletivo, fazendo com que o país se torne muito empreendedor e livre de conceitos atrasados.
O inverso é verdadeir quanto maior for o Estado, quanto maiores e mais fortes forem as suas ações sobre as empresas particulares e sobre o Mercado como um todo, mais fraco ficará o país e mais frágeis serão as empresas. Com isso, mais e mais vezes ouviremos empresários de todo porte dizerem: no mundo dos negócios, eu não aguentei tanta exigência e tanta falta de valorização, "dei seta e parei!".
(*) Empresário, palestrante e consultor em comércio varejista