Não se domestica um animal da noite para o dia, é necessário paciência e muito tempo.
Dia após dia vai se conquistando a confiança e, entre um descuido e outro, pronto... já está adestrado, já está cativo, já está sob o laço.
Na década de 1960, o advogado Geraldo Pedrosa de Araújo Dias e o violonista Teófilo Augusto de Barros Neto escreveram:
(...) mas o mundo foi rodando
(...) as visões se clareando
até que um dia acordei (...)
O que temos visto, nos últimos tempos, é o completo abuso de um pequeno Grupo de um Poder que coloca uma força a seu serviço, deixando um país inteiro de joelhos. E ainda sob os olhares omissos e coniventes de outro Poder.
Estamos, sim, sob uma ditadura, talvez a pior delas, onde os nossos Direitos e Liberdades estão sendo atirados dentro da lata de lixo.
Estamos assistindo à decretação do silêncio de Bárbaras, Sérgios e Caios, entre tantos outros, por terem a coragem de expressar as suas opiniões.
Estamos assistindo atônitos às prisões de Daniel, de Roberto...
Nenhum deles é criminoso, nenhum deles é ameaça, muito ao contrário. Eles são pessoas lúcidas e que enxergam a realidade e que têm coragem de mostrar os erros e os abusos praticados contra o povo brasileiro.
Você pode estar pensand tudo bem, eu concordo, mas isso está longe de mim, isso é lá.
Ora, a distância entre os advérbios de lugar como lá e cá é muito pequena. O que hoje acontece lá, amanhã pode acontecer cá.
Aí poderá ser tarde para você agir.
Então, a hora é agora!
Levantar da poltrona do comodismo e agir.
Sair da inércia e fazer hoje o seu futuro,
o futuro dos seus filhos e netos.
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
O fim da liberdade para alguns é só o começo, nós seremos os próximos. Possivelmente, o Dia Sete de Setembro será a nossa última oportunidade de manifestarmos a nossa liberdade, o nosso direito de ir e vir, o nosso direito de escolher e até a nossa opção de ser um empreendedor.
O Brasil está a um passo do caos ou do paraíso.
Depende da sua coragem, depende da sua atitude.
Depende de você!
Fulvio Ferreira
Um brasileiro