No dia 15 de setembro é comemorado o Dia do Cliente. Em verdade, dentro do calendário comercial, o mês de setembro todinho é dedicado ao cliente.
Uma empresa, uma loja existe porque há o cliente. Assim podemos afirmar que um depende do outro. É o cliente quem “banca” a empresa e é a empresa quem serve o cliente.
Décadas atrás era fácil “levar o cliente no bico”, isto é, o vendedor que tivesse um pequeno poder de argumentação vendia o que quisesse para o cliente porque este era bobo. Na verdade, ele era desinformado.
De maneira rápida, relacionamos aqui quatro grandes revoluções que o varejo sofreu, todas relacionadas com o cliente e todas muito recentes.
A primeira foi no início dos anos 1990, com o Código de Defesa do Consumidor, que normatizou as relações consumeristas. Antes dele, o respeito ao cliente tinha fundo puramente comercial, e não legal.
A segunda revolução veio em 1994, com a chegada do Plano Real e o fim da inflação. Parou aquela loucura de comprar o que tivesse, o cliente praticamente não esperava chegar a mercadoria que queria, pois esperar uns dias significava perder o poder de compra, visto que em poucos dias a mercadoria subia muito de preço.
A terceira revolução e talvez a mais importante surgiu a partir dos anos 2000, com a popularização da internet. O cliente passou a ter mais informações e literalmente a “mandar no jogo”, pois informação é tudo.
E a quarta revolução veio com a pandemia. O cliente percebeu o quanto ele é importante e que o dinheiro dele é aceito em qualquer lugar do mundo. Isto é o mesmo que dizer: se não me tratar bem, eu vou comprar noutra loja, noutra empresa; aqui na cidade, na cidade vizinha ou em qualquer lugar através da internet, afinal o maior shopping, o maior e mais variado marketplace está dentro do meu celular.
E cabe ao empresário, ao lojista e ao vendedor ser o mais correto e transparente possível e prestar o melhor atendimento do mundo, afinal, manda quem pode e obedece quem tem juízo!