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E os ataques às torres?

Fúlvio Ferreira
Publicado em 11/09/2025 às 18:08
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Lembro-me como se fosse hoje da primeira notícia que recebi sobre o ataque às Torres Gêmeas, em 2001.

Eu trabalhava numa loja e um cliente chegou contando sobre um acidente aéreo, quando um avião bateu num prédio. Até então não se sabia que era um atentado. Eu achei muito estranho, pois a ilha de Manhattan não é rota aérea. Ao longo do dia, as informações foram se intensificando e fomos entendendo a gravidade e a amplitude do caso.

No Brasil, algo semelhante vem acontecendo. Sistematicamente estão destruindo nossas torres, estão acabando com a educação, estão corroendo os valores e sangrando a economia; além das mentiras, da corrupção e do ataque sistemático aos valores.

Muitas pessoas ainda estão míopes e não enxergam a realidade, não enxergam o quanto a maldade está imperando em todos os poderes, o quanto a ira é reinante. 

Outros, porém, preferem não ver; parece que têm compromisso com o erro, fazem questão de permanecer na mentira, no engodo. Estão vendo que o buraco está aumentando e todos estão caindo, estão afundando. Mas insistem em defender aqueles que estão com a pá na mão, jogando terra e mais terra sobre o povo. E, lá em cima, alguns poucos privilegiados que são bons de oratória, ou melhor, são bons de lábia, enquanto esses abaixam a cabeça e entortam suas grandes orelhas.

E, assim, entra semana e sai semana e os mandos e desmandos vão se avolumando. Os desvios vão aumentando e o óleo de peroba nem mais é usado. Parte da população cansou de tanta falcatrua; uma geração anulada pela vergonha alheia...

Talvez a história fosse diferente se nas últimas décadas a Educação Básica não tivesse sido desmontada, se a Educação Superior não tivesse sido banalizada e se a televisão não incentivasse apenas os contra-valores.

Aos poucos deixamos com que o errado tomasse conta do dia a dia e nos acostumamos com o improcedente. Em resumo, o palco foi criado, o cenário foi desenhado e, como ápice, um ataque final ao que representa a seriedade, lisura e valores morais; “um circo sem igual, onde todos representam bem ou mal, onde a farsa de um palhaço é natural”, palavras do imortal Antônio Marcos.

Enfim, as suas torres ainda estão em pé? Pois então acorde, pois, se não houver um basta, se não houver uma sublevação, tudo pode ruir, afinal estamos passando por ataques incessantes e precisamos buscar nossas últimas forças, nossa bala de prata; precisamos lutar por nós, por nossa Bandeira verde e amarela e pelo nosso Brasil!

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