Nestes dias me perguntaram:
“O quê esperar de 2018?”.
Minha resposta foi imediata, sem rodeios e direta:
“Você deve esperar nada deste ano”.
Imediatamente, o meu interlocutor mudou o semblante, fechou a cara e me perguntou, novamente: “Como assim, nada?”.
“Olha – disse a ele –, este ano não trará nada;
sua empresa venderá menos e as coisas tendem a piorar... A não ser que você faça alguma coisa!”
E continuei: “O mercado está cada vez mais recessivo; os clientes estão na defensiva na mesma proporção que querem comprar mais; a concorrência cada dia é maior, mais profissionalizada e mais agressiva; além do mercado eletrônico, que cresce a passos largos”. “Para ações iguais, resultados iguais; para ações inovadoras e ousadas, resultados surpreendentes”.
E finalizei: “Esta é a vibe!”.
Vibe é diminutivo de vibração, significa sintonia, energia. É algo subjetivo que agrada aos clientes, que, independentemente da idade ou condição social, querem algo diferente, algo que seja respeitoso, mas, ao mesmo tempo, arrojado e transformador.
A linha é esta para os novos tempos. O cliente quer solução, quer experiência. Com muita competência, mas na sua conveniência. Ou seja, tem clientes que querem ir até a loja física; então, ofereça a melhor experiência. Há outros que preferem escolher no conforto de casa; então, leve sua empresa para a web.
Assim, fuja do antigo, saia do quadrado.
Parta, literalmente, para o novo, mas sem abrir mão do respeito e da qualidade, pois onde há profissionalismo e competência, seguramente, haverá serviço de qualidade, experiência, satisfação e muitos negócios!
(*) Palestrante, empresário e consultor em comércio varejista