Nas eleições do ano passado o termo fake news se tornou comum tanto quanto divulgar estas mensagens falaciosas.
Os smartphones com suas câmeras e acessos à internet, aliados às redes sociais, trouxeram poder de divulgação para todas as pessoas. É fácil fazer uma postagem ou uma transmissão. O acesso à informação ficou democrático e quase instantâneo. A produção de informações é, hoje, gigantesca. Também a vivência das notícias ficou pequena. Lembro-me de um ditad "o que hoje é notícia amanhã estará embrulhando peixe".
Porém pessoas maldosas têm o hábito de ressuscitar notícias falsas, as fake news, e reenviá-las especialmente nos grupos de whatsapp. A criança com doença rara, a pessoa que precisa de sangue tipo tal ou mesmo um hospital que pode fechar por falta de pacientes. São notícias falsas e com frequência reaparecem nos grupos que todos fazemos pa
Estamos no século XXI e muitas pessoas ainda insistem em acreditar em Papai Noel, duendes e coelhinho da Páscoa. Ao receber uma notícia fantasiosa, desconfie. De igual forma quando ler "divulgue ao máximo" ou "espalhe" ou ainda "vamos fazer chegar ao fulano, em poucas horas serão milhões", cuidado. Tenha especial zelo quando a notícia envolver alguém, algo com "se receber um convite de amizade de fulano de tal, não aceite, isso irá destruir o seu telefone" ou "fulano fez isso e agora... Cuidado, não seja conivente com a maldade alheia, isso pode colocá-lo em maus lençóis.
Não dê crédito às notícias suspeitas. Na dúvida, não transmita, ou melhor, confira a origem; um bom caminho é pesquisar em boatos.org
Evite ser visto como um fofoqueiro virtual ou como alguém que divulga fake news pelos cotovelos. Isso, com certeza, pode arranhar a sua imagem perante pessoas e instituições.
(*) Empresário, palestrante e especialista em comércio varejista