Somos de uma geração que se orgulha de saber cantar o “Hino Nacional” e que se vangloria ao se lembrar dos momentos cívicos vividos nos tempos de escola.
Em nome da liberdade, em nome da autonomia e em nome de “não vivemos sob a batuta de um governo opressor”, passamos a esquecer nossos Símbolos Nacionais. Conhecemos a Bandeira Nacional, mas não sabemos quantas estrelas existem nela, tampouco o que significam. O “Hino Nacional” tem uma introdução bonita e marcante, mas saber cantar é para poucos e menos ainda conhecem os significados de todas as palavras. Alguém, porventura, sabe o que é Brasão da República? E Selo Nacional? E Armas Nacionais?
Infelizmente, as cores nacionais, para milhões de brasileiros, resumem-se ao verde e amarelo; cantar o “Hino” é algo ultrapassado.
Ora, os valores, inclusive os pátrios, não podem sair de moda. Não podemos permitir que nosso senso de nacionalismo seja aflorado apenas em Copa do Mundo ou em Olimpíadas. Precisamos, sim, conhecer nossos símbolos; precisamos hastear nossa Bandeira, saber cantar nosso “Hino” e cantar com orgulho e paixão!
Da mesma forma, precisamos saber um pouco da nossa história e devemos saber para onde queremos que nosso país caminhe. O nosso Brasil precisa ser livre: livre de amarras que o aculturam, livre de peias econômicas e de interesses escusos.
Nossa pátria começa na escola, começa em nossa comunidade, começa em nossa cidade. E cabe a cada um de nós zelar e fazer a nossa parte para que aqui seja um lugar melhor para vivermos e criar nossos filhos.
Não devemos pensar em mudar do Brasil, devemos sim fazer algo para mudar o Brasil! E mudar para melhor!
(*) Empresário, palestrante e consultor em comércio varejista