Depois de revisitar a nossa história ocorrida há 200 anos, por ocasião da Independência do Brasil, chegamos finalmente ao famoso e histórico Sete de Setembro.
Dona Leopoldina, Princesa Regente, por ocasião da viagem do Sr. seu marido, Dom Pedro, após assinar a Declaração de Independência, no dia 2 de setembro, enviou o mensageiro Paulo Bregaro para entregar uma carta ao Príncipe, informando sobre o ocorrido.
Eis parte do texto escrito pela Princesa:
“O Brasil será em vossas mãos um grande País. O Brasil vos quer para seu Monarca. Com o vosso apoio ou sem o vosso apoio ele fará a sua separação. O pomo está maduro, colhei-o já, senão apodrece.”
Cinco dias depois, o mensageiro encontra a comitiva real às margens do Riacho Ipiranga, em São Paulo, voltando de Santos.
Dom Pedro, após ler a carta e se enfurecer, monta em seu cavalo, possivelmente uma mula, arranca de suas vestes a braçadeira azul e branca que simbolizava Portugal e grita:
“Tirem suas braçadeiras, soldados. Viva a independência, a liberdade e a separação do Brasil.”
Desembainhou a sua espada e, num momento quase teatral, disse: “Para o meu sangue, minha honra, meu Deus, eu juro dar ao Brasil a liberdade”. E concluiu: “Independência ou morte”.
O Príncipe chegou de volta ao Rio de Janeiro no dia 14 de setembro, bem depois da notícia, e foi recebido com festa.
Políticos, empresários, liberais e todo o povo se jubilavam com a boa-nova. Se a data que deveria estar na “certidão” é dia 20 de agosto, 2 de setembro ou o próprio dia 7 de setembro, é uma discussão polêmica.
Porém, o que traz harmonia e concórdia é a liberdade do Brasil. Um país que recebe de presente a oportunidade de escolher entre crescer e evoluir ou se render a conceitos ultrapassados que são apenas teorias, cujas práticas são desastres por onde passam.
Gonçalves Ledo, Bonifácio de Andrada, D. Leopoldina e D. Pedro, entre outros, lutaram muito pelo Brasil.
Agora é a nossa vez de lutar pela autonomia, pela democracia e combater mandos e desmandos autoritários como estes que estão em curso atualmente.
Que todos nós tenhamos lucidez e atitude para proclamarmos uma nova independência. Desta feita não da Corte Portuguesa, mas sim da Suprema Corte.
Por mais verde e amarelo, por mais Brasil!
Viva os brasileiros!
Viva o Brasil!
Fulvio Ferreira
Empresário, palestrante e treinador de equipes
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