Há muitos anos, muitos mesmo, um jovem de apenas vinte anos, chamado Joaquim, casou-se com Ana, que descendia de família nobre.
O casal, que era muito devoto a Deus, fez um voto de que ofereceria o seu primogênito para ser criado no templo santo. Todavia não teve filhos; ao menos nos vinte primeiros anos de matrimônio.
Certo dia, Joaquim, após ser impedido de participar de uma cerimônia no Dia do Senhor por não ter gerado filhos e se sentindo injustiçado, recolheu-se no deserto, onde, por 40 dias e noites, jejuou, e, orando, esperou uma manifestação divina.
Durante este período, sua mulher, Ana, chorava e lamentava a ausência repentina do marido e, também, sua infertilidade, até que apareceu um anjo do Senhor e lhe disse que Deus ouvira as suas preces e lhe informou que ficaria grávida de uma menina. Exultante de alegria, Ana disse ao anjo que não importava se fosse menino ou menina, que ofereceria esta criança ao Senhor e que ela seria servo ou serva de Deus, todos os dias de sua vida.
No deserto, Joaquim também recebeu a visita do anjo, que lhe anunciou a boa-nova. Ao retornar para casa, encontrou com Ana no caminho, que logo exclamou: “Agora sei que o Senhor me encheu de bênçãos, pois era viúva e já não sou mais, não tinha filhos e vou conceber em minhas entranhas”.
Nove meses depois, nasceu uma menina, que recebeu o nome de Maria e que, anos mais tarde, deu aos seus pais um neto de nome Jesus.
No dia 26 de julho, dia que marca a canonização de Joaquim e Ana, é celebrado mundialmente o Dia dos Avós.
É justa a homenagem?
Se você tem um avô ou uma avó, é hora de lhes dar um pouco de atenção e carinho, pois nenhum de nós sabe o sacrifício que tiveram para gerar e criar os filhos, tampouco o tamanho do amor que tem por nós.
Feliz Dia dos Avós!
Fulvio Ferreira
Empresário, palestrante e treinador de equipes
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