Na esquina das ruas Bush e Sansome, no coração de San Francisco, Robin serve diversos tipos de cafés
“Na esquina das ruas Bush e Sansome, no coração de San Francisco, Robin serve diversos tipos de cafés para quem trabalha ou simplesmente passeia pelo distrito financeiro da cidade americana. Espirituoso, ele dança ao som da música que toca na pequena tenda instalada ali para protegê-lo da chuva e acena para os clientes quando lhes entrega suas bebidas. O senso de humor chama a atenção de quem passa por ali e olha com curiosidade para o braço robótico instalado dentro de uma caixa preta de mais de dois metros de altura que prepara as bebidas.”
Esta notícia é atual e é isso mesmo que você entendeu: um robô servindo café. Além da tecnologia e inovação por trás deste feito existe também a iminente perda de vagas para mais setores, agora varejo e serviços; vale lembrar que na indústria isso não é novidade.
Este robô tem sido atração na cidade e as pessoas aprovaram o equipamento e o seu serviço. Vou repetir uma parte da matéria: “Espirituoso, ele dança ao som da música que toca (...)” Isso agrada aos clientes, podemos afirmar que alto-astral e alegria devem ser ingredientes essenciais a quem trabalha diretamente com pessoas, isto é, com quem está na linha de frente.
A notícia deve ser encarada com muita preocupação e obrigatoriamente nos levar a refletir: “Como estou diante dos meus clientes?”. Como estão avaliando o serviço que ofereço? Será que apenas cumpro a minha obrigação ou consigo ir mais além? Consigo encantar, surpreender e superar as expectativas de um bom atendimento?
Fica a mensagem, vale a pena pensar. E vale também uma reflexão, uma autoavaliação sobre suas atitudes e suas ações perante os seus clientes (aqui amplio o conceito para os colegas de trabalho, amigos e familiares).
Se o seu cliente fosse perguntado, hoje, quem ele escolheria entre o simpático robô ou você, qual seria a resposta? E você, está preparado para administrar esta resposta?
Então, amigo, mude enquanto há tempo. O cliente quer competência e conhecimento técnico, sim, mas quer muito mais, quer carinho, atenção, respeito e alto-astral!
(*) Empresário, palestrante e especialista em comércio varejista