No dia 2 de dezembro de 1825, nascia no Rio de Janeiro, o único imperador brasileiro.
Cresceu sem os pais e recebeu uma educação impecável, estudou muito, se preparou para ser imperador, para governar o Brasil para todos. Foi um dos dez melhores governantes do seu tempo.
Dom Pedro II era muito inteligente e sensível, cuidava com atenção de tudo e de todos. Em 1871 ele conseguiu a aprovação da Lei do Ventre Livre, onde todas as crianças, filhas de escravas, já nasciam livres. E tornou real, em 1885, a Lei do Sexagenário, que libertava todo escravo que atingisse 60 anos de idade.
A sua filha Princesa Isabel, em 1888, proclamou a liberdade total para todos os escravos. Vale dizer, que nessa época havia cerca de 3,8 milhões de brancos no Brasil e 4,2 milhões de negros e que, desse número, apenas 20% ainda era de escravos, segundo o censo de 1872.
O Brasil ia muito bem nessa época. Nos diversos setores havia destaques. Porém, alguns "senhores" e comerciantes de escravos, entre outros, se revoltaram sobremodo com a imperatriz e com o Monarquia e, em pouco tempo, conseguiram plantar mentiras e ódio até que, num vai e vem de fofocas conseguiram, em poucas horas, dar golpe da República, destituir a Família Real e deportá-la para a Europa. A despeito da grande ação da Princesa Isabel, disse ela: "Mil tronos eu tivesse, mil tronos eu daria para libertar os escravos".
O Brasil, a partir de 1889, passou a colecionar tropeços e quedas na política. Golpes, corrupção e mais uma lista sem fim de mazelas até os dias atuais, onde pessoas sem escrúpulos, literalmente, reinam, de modo absolutista, nos fazendo de tolos e de escravos.
E o povo, doutrinado por um consórcio midiático, segue achando tudo normal, desconhecendo a história e achando que reis e rainhas são males para o país; tudo ao contrário, homens e mulheres de Família Real são legítimos herdeiros e representantes do trono, cuja maior preocupação é zelar pelo país, pelo seu povo e por suas instituições.
135 anos após o golpe da República, só nos resta pedir, volta Pedro!