Ultimamente, as lojas têm melhorado muito as suas estruturas. Da fachada ao mobiliário, tudo está ficando mais elegante e moderno.
Algumas empresas, porém, mantém-se fiéis à estrutura antiga, preservam balcões, luminárias e até mesmo alguns equipamentos como caixa registradora e suporte de papel, mas tudo envolvido num clima de bom gosto e elegância. Aí o antigo se torna clássico, e não ultrapassado. Aliás, é comum, nas decorações atuais e vanguardistas haver um toque “vintage”, às vezes até compondo um ambiente “instagramável”.
Mas isso faz parte da estrutura. Isso é um investimento importante, mas é frio e estático, não cresce, não evolui, não acolhe e não abraça. Essa parte cabe ao time da empresa, à equipe, de modo especial àqueles que estão na linha de frente, no “tête-à-tête” no atendimento aos clientes. Esses, sim, têm calor, têm vibração e têm emoção.
Mas precisam, frequentemente, passar por treinamentos e reciclagens. Precisam ter empatia e entender também o lado do cliente com suas dores, seus traumas, suas vontades e necessidades. E mais, precisam de motivo. Precisam entender que, muito mais que vender e acumular comissões, seu objetivo principal deve ser servir aos clientes e ajudá-los a ter as melhores experiências. Agindo assim, os atendentes e vendedores serão completos, pois serão profissionais. E quem é profissional, quem se preocupa em servir tem, naturalmente, uma remuneração compatível com a sua dedicação, justa ao seu esforço e digna de um campeão!
Fulvio Ferreira
Empresário, palestrante e treinador de equipes
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