Um antigo palestrante dizia que vender é conversar. Falar na medida certa, ouvir na medida certa e argumentar na medida certa. E eu acrescento: na medida e na hora certas.
Ainda hoje muitas pessoas, especialmente vendedores e lojistas, acreditam que o varejo físico vai acabar, que as empresas comerciais vão perecer. Particularmente, entendo que eles estão certos, porque se têm medo é porque lhes faltam treinamentos, capacitação e reciclagem.
À medida que estudamos e nos atualizamos, percebemos que, como dito na obra do imortal Belchior, “o novo sempre vem”. As atualizações e evoluções sempre ocorrem. Assim, cabe ao varejo, através dos seus atores, atualizar formas, estruturas, ferramentas e procedimentos. Estou falando do balcão, das máquinas, das mercadorias, da logística e de tantas outras coisas que fazem parte do universo do comércio.
Nos anos 70, a cantora Elis Regina acumulou um grande sucesso. Entre as várias músicas estava “Como nossos pais”, que citei há pouco. Nessa música também estava escrito “ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais”.
É paradoxal, mas, ao mesmo tempo que a tecnologia precisa avançar e superar o que já existe, mais nós precisamos evoluir. E quanto mais tecnologia existe mais estamos distantes do humano. E este é o caminho da superação e da reinvenção do varejo: tecnologia para facilitar e profissionais com melhor preparo e capacitação para serem capazes de ouvir e entender o cliente, de apresentarem soluções proporcionando uma excelente experiência!
E eu lembro: quando o cliente, normalmente carente, encontra com um vendedor que esbanja simpatia, competência e ama o que faz, o resultado é uma sacola cheia de compras.
Então, “bora” crescer e evoluir para atender bem, porque “viver é melhor que sonhar”.
Fulvio Ferreira
Empresário, palestrante e treinador de equipes
Segue a gente lá no Facebook e Instagram, tem muito mais conteúdo