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O sinal está amarelo!

Fulvio Ferreira
Publicado em 20/06/2024 às 19:22
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A CNDL - Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, e o SPC - Serviço de Proteção ao Crédito, em parceria com a Offerwise Pesquisas, divulgaram uma pesquisa muito importante sobre o endividamento do brasileiro.

Tanto nas famílias quanto nas empresas, de modo geral, há semelhanças. Quando há controle e dinheiro suficiente, há equilíbrio; quando não, a situação se complica. Vale destacar que há uma real e crescente redução da renda do brasileiro.

É notório que muitas pessoas não possuem equilíbrio financeiro, compram muito, não se planejam e gastam acima dos seus ganhos. Isso reflete na economia familiar, que, em conjunto, afeta a economia do país, pois gera inadimplência, trazendo prejuízos para as empresas e afastando milhões de consumidores das compras.

Um estudo realizado pelas mesmas entidades aponta números assustadores. O mês de abril, na série histórica, apontou o recorde de endividamento chegando a 41,79%.

Isso é o mesmo que dizer que a cada dez brasileiros adultos, quatro estão negativados. 16% deste universo deve para Cartão de Crédito; 12%, para contas de água e energia; 10%, para o cheque especial; 10%, para o crediário, e 9%, para bancos e financeiras. 

Esse desequilíbrio é sentido prioritariamente no comércio que deixa de vender. As pessoas passam a comprar menos, passam a consumir menos e um círculo negativo de consumo se instala. O varejo, vendendo menos, pagará menos salários aos seus funcionários comissionados, que por suas vezes terão menos dinheiro para gastar; o varejo irá comprar menos da indústria, que apresentará os mesmos problemas, e por aí vai até o campo. Se não houver ações rápidas por parte do governo, as demissões serão inevitáveis, em todos os setores.

Esse cenário, em verdade, foi desenhado em 2023, quando o governo se preocupou em gastar muito, em tributar muito e em planejar pouco.

Mais uma vez, vemos a cigarra nos palácios e as formigas literalmente pagando a conta.

É urgente que cada brasileiro faça uma contabilidade pessoal, faça um planejamento financeiro e aperte as correias.

De igual forma, as empresas precisam ter muita cautela. Como numa partida de futebol onde nosso time está perdendo, no meio do segundo tempo: o time precisa de entrosamento, mas o talento individual do líder, do gestor, precisa aparecer.

E para isso, treinamento e capacitação, além do talento pessoal, fazem toda a diferença para que suportemos esse período de mar que começa a se agitar.

O sinal está amarelo!

 Fulvio Ferreira

Empresário, palestrante e treinador de equipes

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