Ontem eu ouvi uma expressão, acerca do momento financeiro pelo qual passa o Brasil, no mínimo interessante: "parou de cair".
Estávamos numa conversa informal entre empresários quando esta expressão foi colocada. A lojista que a pronunciou foi muito feliz.
Em verdade o setor produtivo, e aqui eu insiro comércio, indústria e serviços, tem colecionado queda nas vendas por meses consecutivos desde 2015. Muitas empresas diminuíram a quantidade de funcionários, outras reduziram o tamanho físico entre outros cortes. Isso sem falar em várias empresas, de diversos ramos de atuação e portes, que já fecharam as portas.
Nos últimos dias, porém, ainda que de maneira tímida, temos percebido uma sensível mudança no humor dos investidores, na confiança do empresariado e na atitude dos consumidores.
Temos percebido um pouco mais de movimentação nas áreas comerciais e também no setor de lazer; aqui incluo bares e restaurantes.
Oxalá seja o início da mudança. Independente de paixões ou de cores políticas, acredito que todos queremos um país justo e equânime para se viver.
Um país onde o trabalho seja valorizado e a produção respeitada.
Onde o mérito seja reconhecido e as pessoas de bem possam sonhar e viver sem medo do desconhecido, sem medo de dormir e encontrar ao amanhecer uma realidade avessa a do dia anterior.
Um país onde os governantes e dirigentes sejam passageiros e sejam apenas colaboradores e não atores perniciosos.
Assim, posso afiançar, que todos os empresários estão envolvidos e literalmente com a mão na massa, isto é, estão nos seus negócios, nas suas empresas, fazendo o melhor por elas, por seus clientes e pelo Brasil.
E crendo que o país parou de cair!
(*) Empresário, palestrante e consultor em comércio varejista