ARTICULISTAS

Quero meia dúzia destas

Fúlvio Ferreira
Publicado em 25/10/2025 às 11:52
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Recentemente eu fui atender um cliente num bairro e tinha outro cliente, cujo atendimento estava marcado para uma hora depois, de tal forma que não compensava ir em casa para almoçar.

Atendi os dois clientes, mas “perdi” o meu horário de almoço. Assim, procurei por uma lanchonete e encontrei uma padaria. Fiz meu lanche com “status” de almoço e aproveitei para comprar umas quitandas diferentes. 

De volta ao balcão da padaria, eu pedi quatro pães doces e meia dúzia destas rosquinhas. Ao ouvir “meia dúzia”, a moça que me atendia ficou atônita por 5 longos segundos. Percebendo o seu embaraço, eu disse: “seis rosquinhas”.

Aquela atendente seguramente passou por alguns anos de escola e saiu de lá sem ter a certeza do que é dúzia. Imagine falar em percentual...

Confesso que fiquei com pena, pois ela deve ter tido vários professores que tentaram, mas não lograram êxito. Ela deve ter estudado um pouco, sua mãe tentou ajudar, mas, enfim, ela não conseguiu ir muito avante. Culpa dela? Da estrutura, do método ou talvez do sistema?

Bom para a mídia oportunista, para os programas que desconstroem valores, para as músicas vazias e para os políticos populistas.

Será que esse é o retrato de milhões de brasileiros? Pessoas de bem que não têm malícia, cujas inteligências foram sufocadas e que, por fim, seguiram para as margens de tudo que se possa pensar.

Mas a história nem sempre foi assim. No Século XIX, quando vivíamos a Monarquia, o Brasil crescia, evoluía e se destacava. Mesmo na primeira metade do Século XX, tínhamos belas cidades, valores e as pessoas queriam estudar, crescer e melhorar em todos os aspectos; o mundo nos admirava.

Hoje, parece que tudo está perdido. Parece mesmo, mas, se você não se conformar, eu e mais pessoas teremos o início de um movimento, o início de uma reação que passa por todos os setores da sociedade e, também, pelas famílias. Chega de aceitar pessoas más dirigindo o país, os Estados e a cidades; pessoas levianas usando microfones para destruir instituições e tampouco aceitar militantes nas escolas e nas igrejas.

Posso contar com você?

Como dizia Beto Guedes, “um mais um é sempre mais que dois”. Ah, e, juntos, somos muito mais que meia dúzia!

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