Empresas varejistas em todo o Brasil estão experimentando o sistema delivery.
A situação do varejo está muito delicada, é pegar ou largar!
Delivery, numa tradução livre, significa entrega.
Ou seja, para evitar aglomerações e mitigar os riscos de contágio do coronavírus, vários governadores e prefeitos Brasil afora decretaram que lojas e empresas de serviços só poderão atender o público por encomendas e as entregas feitas no domicílio do comprador.
Assim, milhares de empresas em todo o Brasil, buscando servir aos seus clientes, procurando sobreviver e não demitir os seus colaboradores, passaram da noite para o dia a receber pedidos por telefone e redes sociais entre outros, aprenderam a processar as encomendas e tiveram que se virar para fazer as entregas.
Para buscar alavancar as vendas, várias empresas passaram a mostrar seus diferenciais, muitos deles atrelados às entregas; entregas gratuitas, entregas em apenas “x” minutos etc. Através destas ações ousadas, essas empresas ficaram diante de uma bifurcaçã se realmente entregarem dentro do prazo prometido, palmas para ela. Se não conseguir, será uma bola fora.
"Ninguém é obrigado a tratar, mas se tratar tem que cumprir." Este adágio popular reforça a importância do comprometimento de toda a equipe. Não adianta a equipe de vendas anotar os pedidos com precisão e passá-los imediatamente para a produção ou expedição se estes não forem rápidos; de igual forma estes para o faturamento e equipe entrega. E quando a empresa estipula prazo, ela cria no cliente uma expectativa. O cliente sabe, a partir da afirmação do atendente da empresa, que o seu produto ou mercadoria chegará em determinado tempo. O cliente acredita nisso, ele espera por isso.
Se a equipe conseguir entregar com um prazo menor, parabéns a todos; isso fará o cliente ficar satisfeito e surpreendido positivamente.
Se a mercadoria chegar no tempo certo, isto é, no prazo que foi combinado, tudo bem, estará dentro do previsto. Ou, com outras palavras, a empresa cumpriu com a sua obrigação, com aquilo que foi combinado.
Porém, se a encomenda chegar num tempo maior do que o combinado ou do que o anunciado, aí a empresa irá colecionar reclamações, insatisfações e a propaganda será negativa. E não adianta colocar a culpa na chuva, no trânsito ou no entregador, a empresa é responsável e precisa saber avaliar todas as etapas e assumir o risco.
Então, muito cuidado com as promessas. Elas vão gerar expectativas no seu cliente. Se as expectativas trouxerem surpresas agradáveis, o seu cliente terá uma ótima experiência. Mas, se ocorrer o contrário, se a expectativa não for alcançada, se a empresa não cumprir o trato, isso pegará mal e a fama poderá ir para a lama.
Para afastar o sucesso do fracasso, para aumentar o êxito do seu negócio, a receita é composta por dedicação, competência e muita atenção.
E lembre-se: tudo que merece ser feito, merece ser bem feito!
Fulvio Ferreira
Empresário, palestrante e treinador de equipes
www.fulvioferreira.com.br