De tempos em tempos, surgem acontecimentos que mudam o rumo das coisas. De quando em quando acontecem fatos que nos fazem repensar atos e ações.
Existem situações que acontecem meio que sem explicação. Existem certas coisas cujas origens, ao longo do tempo, vão sendo modificadas e adaptadas aos interesses de alguns grupos.
Todos gostamos de fazer nada; todos gostamos de lazer e do ócio. Porém, é importante lembrar que “não existe almoço grátis”. Se eu estou parado, ou estou sem ganhar ou alguém está pagando por isso.
Assim é o carnaval, uma festa pagã, de origem controversa, de objetivos difusos e que tomou contornos nacionais em nosso país. E, inexplicavelmente, quase tudo para nestes dias onde não é e nunca foi feriado; salvo raras exceções em níveis municipais.
Mas, então, por que o comércio, a indústria e a prestação de serviços não funcionam?
Em algumas situações e apenas para um dia, há recesso para determinada categoria profissional por conta de acordos sindicais, mas, na maioria dos casos, simplesmente por conta de hábitos, costumes e tradições, todos vazios.
Os bancos e os serviços públicos, salvo os essenciais, não abrem nesses dias de carnaval; Legislativo, Executivo e Judiciário, totalmente parados.
Neste ano de 2022, por conta da pandemia, não houve a celebração do carnaval. Mas todos, ou quase todos, ficamos à toa. De maneira muito lúcida, observamos pelo Brasil afora muitas empresas abrindo suas portas nesses dias “de carnaval”.
E, como agradável surpresa, observei lojas diversas, indústrias e muitos prestadores de serviços trabalhando e produzindo. E, também, médicos, clínicas e laboratórios, todos trabalhando. Aliás, como deve ser.
Reforç gosto de lazer, de passear e do ócio. Mas, também, gosto, e é necessário e importante, de trabalhar. Como explica o livro “Eclesiastes”, cada coisa no seu tempo.
Chega de parar o Brasil por conta de carnaval; chega de inventar feriado com outro nome e sob desculpas que já não colam mais. A pandemia impôs, em 2022, que não houvesse carnaval. Como resultado, nós sobrevivemos, ou seja, descobrimos que passamos sem.
Oxalá possamos, a partir de 2023, inaugurar o recomeço, um novo tempo para curtir e celebrar o carnaval, com alegria e descontração, nas noites, logo após o expediente normal de cada um.
Porque trabalhar é preciso, carnaval…
Fulvio Ferreira
Empresário, palestrante e treinador de equipes
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