Recentemente eu li uma frase atribuída a Ayrton Senna, que dizia: na adversidade, uns desistem, enquanto outros batem recordes.
Existem vários e vários casos de empresas que nasceram na crise, outras que se reinventaram e outras tantas que conheceram o apogeu exatamente nos tempos de dificuldades.
Também é fato que muitas empresas viram o seu ocaso exatamente porque ficaram paradas, estagnadas, curtindo o sucesso. Outras tantas quebraram porque ousaram muito e outras, ainda, que não saíram do lugar.
O ídolo Ayrton Senna tinha um grande talento, que, aliado à ousadia, o colocou como “fora de série”. Nas pistas, sob chuva, era praticamente imbatível. Equipamento de ponta, retaguarda, competência e audácia o motivaram a ir mais além.
Como seria, porém, se ele fosse um empreendedor numa microempresa, numa cidade do interior do Brasil? Convivendo com a concorrência desleal, com governos que só querem arrecadar chegando até a apelar aos homens de preto, aqueles que se parecem bombons de morango, que marginalizam quem empreende, que não valorizam quem gera emprego, quem paga impostos e recolhem tributos e por aí vai!
O talento precisa do trabalho e da dedicação. A insistência e a persistência precisam existir sempre, porém, é necessário avaliar o que é desafio e o que é aviso da hora de reagir, de mudar e até de parar. Lembrando que precisamos correr riscos, porém eles devem ser calculados...
Nestes tempos em que a politicagem supera a verdade, em que a mentira é contada várias vezes para iludir os incautos e em que se valoriza mais o bandido do que o empreendedor, qual é a sua reação? Acelera e assume o risco de rodar ou prefere assumir uma postura mais prudente, com os pés no chão?
Qualquer que seja a sua resposta, você está certo, pois quem conhece o seu equipamento, o seu talento e os seus limites é você!
Jamais se meça com a régua dos outros, use sempre a sua própria régua, mas não abra mão de aceitar desafios, pois numa dessas você pode bater ou no muro ou um recorde.