O Brasil é muito rico em adágios e expressões populares. Uma expressão que se ouve praticamente em todo o país é “dar mole”. Essa expressão sinaliza que uma pessoa não está no controle de uma situação, não tem firmeza ou não tem autoridade. Ainda: ser condescendente ou transigente; agir de modo descuidado; bobear, descuidar-se; dar bola; flertar.
Há algum tempo, quando do início da popularização da internet e com o crescimento vertiginoso do comércio eletrônico, o varejo se viu ameaçado e se preocupou com o seu possível fim.
Àquela época, os especialistas dizíamos que haveria espaço para todos, porém que seria necessário “fazer a lição de casa”, isto é, cuidar muito bem do seu negócio e, também, do cliente”. Décadas depois, vemos um varejo, em muitos casos e setores, agonizante; literalmente na UTI. Encontramos lojas escuras, com pouca variedade, com estoque desatualizado e com equipes despreparadas e desmotivadas; aliás, essa última característica é reflexo, muitas vezes, dos proprietários.
Ora, por mais que “a maré não está para peixe”, cada empresário, cada empreendedor, precisa cuidar do seu negócio com toda a atenção e zelo, “rédeas justas e passo firme”.
Se você não tem muito estoque, tenha ao menos atitude para conseguir, em tempo rápido, aquilo que o cliente deseja. Se o seu preço não for o melhor, compense com facilidades, como prazo para pagamento, simpatia, atendimento impecável e até mimos, como água, café e balas.
Muitas vezes, o cliente não faz questão do menor preço, mas ele faz questão de atenção, dedicação e respeito. Ele quer ser atendido por gente, por alguém que olhe nos olhos, que ouça com atenção e que saiba oferecer a melhor solução para as suas vontades e necessidades.
É simples, mas não é fácil.
Mas, se houver atitude e vontade, você conseguirá. Aí a sua empresa será sempre lembrada e procurada pelos clientes.
Ou será que você vai “dar mole”?
Fulvio Ferreira
Empresário, palestrante e treinador de equipes
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