Um dos famosos casamentos que tiveram como cenário a Casa do Folclore foi o de Luciana Aragão (leia-se Brasilar) e Adolfo Andrade. Ela - filha da saudosa Luci de Aragão e de José Vítor de Aragão - e ele - filho de Andreia Andrade Cunha e Adolfo Humberto Andrade Melo - se uniram em matrimônio no dia 1º de fevereiro de 1991. O enlace movimentou a sociedade, que ficou maravilhada pela sofisticada decoração e pelo primoroso cardápio.
A união reservou surpresas do início ao fim. A primeira foi o vestido escolhido pela noiva, feito pela estilista Joaninha Caixeta. “Não quis me casar de branco. Queria algo diferente”, explica. Luciana optou por um tomara que caia marrom e vermelho. “Na hora que entrei no salão, os convidados ficaram espantados. As pessoas diziam: - A noiva? A noiva! Risos. Mas não escolhi as cores pelo impacto. Queria, na verdade, estar bem comigo mesma”, completa.
No dia da boda, um imprevisto quase impediu a chegada dos convivas ao casamento. “Uma das barragens que davam acesso à Casa do Folclore caiu e dificultou a passagem dos automóveis”, declarou a noiva. Ela revela que escolheu a Casa do Folclore pela quantidade de convidados. “Além de o meu pai adorar o senhor Gilberto Rezende, minha família e a do meu noivo tínhamos muitos convidados. Eram cerca de 1.600. A CF é um dos poucos lugares que acolhem essa quantidade de pessoas”, afirma.
Depois de iniciada a cerimônia, os convidados foram surpreendidos por uma forte tempestade. “Caiu uma chuva, uma chuva que entornava. Parecia que tinha um copo de água virado para a festa. As pessoas ficaram presas nos ambientes. No entanto, como meu vestido não era branco, eu podia andar à vontade”, diverte-se.
“Dizem que chuva é bênção.” É essa a frase que Luciana resume a data da sua união. Mesmo com tantos incidentes, ela não se abalou. Otimista como poucos, a empresária viu pontos positivos em todas as situações. E para terminar, ela revela o que pensa sobre a arte de viver. “A vida é linda e é para ser vivida”, finaliza.
