Autores Destacados
Nesse período, pelo menos cinco autores se destacaram pela operosidade e relevância de sua produção, conseguindo publicar várias obras numa época em que esse cometimento era difícil, tanto pelos custos quanto pela carência de leitores com interesse e poder aquisitivo para adquiri-las – JOSÉ AUGUSTO AVELINO: Escritos de Um Impressionista (1907, artigos e crônicas), Pontos de Português (s.d.), Teia de Penélope (1920, artigos e crônicas), Memórias de João Barriga (1925, romance), Um Pouco de Minha Língua (s.d.); ORLANDO FERREIRA, O DOCA: Imagens (polêmica, s.d.), Pela Verdade - Espiritismo e Catolicismo (1919), Rui Barbosa e Seus Detratores (1921), Terra Madrasta – Um Povo Infeliz (1928, provavelmente), Capitalismo e Comunismo (1932), A Ilusão Capitalista (1933), Forja de Anões (1940), O Pântano Sagrado (1948); FIDÉLIS REIS: A Política da Gleba (1919), Política Econômica (1921), O Ensino Profissional − Em Torno de Um Projeto (1923), O Problema Emigratório e Seus Aspectos Étnicos (1924), País a Organizar (1931); PASCOAL TOTI FILHO: Entrevistas e Comentários (1921), O Grande Esportista (1922), Crônicas Esportivas, Partido dos Proprietários, Caixa de Recursos para Inquilinos, Confederação dos Proprietários Brasileiros, Numismática pelo Mundo, Moedas Raras, dos quais se desconhecem as datas de lançamentos; JOSÉ MENDONÇA: Ação Nacional (1937), de grande repercussão em todo o país, sobre ela manifestando-se com entusiasmo, entre outros, Monteiro Lobato, Nélson Werneck Sodré, Carlos Chiachio, Plínio Barreto, e, em Uberaba, Paulo Rosa, Abel Reis e Odorico Costa; A Prova Civil (1940), clássico da bibliografia jurídica brasileira e uma das primeiras (ou a primeira) obra escrita sobre o Código de Processo Civil aprovado no ano anterior, e as obras históricas O Centenário do Município de Uberaba (1936) e Santa Casa de Misericórdia de Uberaba (1949).
Livros de Escritores Uberabenses
Nos demais gêneros, editaram-se, no período, em Uberaba e em outras cidades, de autoria de escritores uberabenses, em ARTES PLÁSTICAS: História da Pintura no Brasil (1944), de Reis Júnior, CONTOS: Contos Inéditos, de Crispiniano Tavares; Amanhecer (1925), de João da Cunha; Flagrantes ao Sol do Norte (1929), de Santino Gomes de Matos. CRÔNICAS e ARTIGOS: Mãi-Xi (1929), de Vítor de Carvalho Ramos; Banda Forra (1941), de Válter Campos de Carvalho; 100 Comentários (1949), de Eduardo Palmério. DIREITO: Divisão e Demarcação de Terras do Domínio Privado (1908) e Tapumes Rurais (1916), ambos de Felício Buarque; Ação Negatória de Servidão de Água (1936), de Sebastião Fleuri. HISTÓRIA: Livro das Paróquias da Diocese de Uberaba (1913), do cônego César Borges Pereira; Uberaba, Nova Índia (1944), de Moacir Medina Coeli; Dramas da Guerra (1947), de Otávio Batista de Carvalho). JORNALISMO: A Grande Mamata (1947, reportagens), de Eduardo Palmério. LITERATURA INFANTOJUVENIL: Contos Infantis (1927), de João Augusto Chaves; Barquinhos de Papel (1934), de Ataíde Martins. MEDICINA: Questão Científica e Mortalidade das Crianças, ambos de 1904 e de autoria de João Teixeira Álvares; A Inspiração Natural e a Sua Origem Experimental – Ensaio Sobre a Psicofisiologia (1913), de Norberto de Oliveira Ferreira. POESIA: Folhas Soltas (1906), de Felício Buarque; Luz e Sombra, de Pedro Conti; Névoa, de Lauro Fontoura; Nilza (1935, poemas em prosa), de Ataíde Martins; Oração dos Humildes (1940), de Santino Gomes de Matos. RELIGIÃO: O Catolicismo na República (1906), de Joaquim José de Carvalho; Espiritismo (s.d.), de João Teixeira Álvares; Tolices de Allan Kardec (1920), de Justino Mendes (monsenhor José João Perna); O Espiritismo (1932, carta pastoral), do bispo dom Luís Maria de Santana. ROMANCES: Espírito e Sexo (s.d., de Joubert de Carvalho; Dilema (1934), de Soares de Faria.
