Todas as religiões são a favor da Evangelização, que consiste na leitura da mensagem trazida por Jesus de Nazaré de acordo com a Fé cristã.
O Evangelizador tem que ter amor e boa vontade para estudar e se preparar. É preciso conhecer o conteúdo, ainda que seja para evangelizar pequeninos. O Evangelizador precisa ter compromisso, seriedade e respeito pelos Seres que ali estão, porque é uma troca, é um crescimento conjunto.
A tarefa de Evangelização infanto-juvenil é do mais alto significado dentre as atividades desenvolvidas pelas Instituições Religiosas. O assunto é extenso e o objetivo aqui é ressaltar a importância da religião na infância.
O Ser humano está na Terra para evoluir, sendo que nos primeiros anos da infância é o período que está mais aberto às mudanças e às possibilidades. O papel da família é fundamental para o progresso do Ser.
O Evangelizador é o parceiro dos pais nesta tarefa, pois no curto tempo que Ele está com a criança ou adolescente pode trazer à luz os ensinamentos de Jesus. Esse trabalho geralmente é feito uma vez por semana. Criança evangelizada é criança transformada, que no futuro expressará a fé de forma raciocinada.
O objetivo da Evangelização é aproximar o Ser de Deus e fazer com que Ele se sinta bem consigo, com o próximo e com Deus.
A criança e o adolescente têm potencial para o bem e uma vez evangelizados, poderão ser envolvidos em felicidade, alegria, reflexões, brincadeiras, criatividades, fazendo com que atinjam sua mente e seu coração. Normalmente, a criança na fase de 3 a 4 anos, poderá aprender através da Evangelização, a cooperar e se relacionar.
O jovem tem a necessidade do encontro “on-line”, onde possa se reunir líder da nova geração de vários países. Muitos pais dizem que vão deixar seus filhos escolherem a religião que quiserem quando adultos, porque talvez as suas religiões não sejam a que os filhos escolheriam. Mas todas as religiões são boas, todas levam ao Pai. Para escolher o seu credo, o filho precisa chegar à fase adulta. Contudo na fase da adolescência virão os conflitos, os medos, os erros, as tendências inferiores e não podemos ser omissos, permitindo que nossos filhos, ao chegarem nessa fase, não tenham conhecido Jesus.
Existe também o preparo para a Evangelização inclusiva, porque há uma demanda muito grande de crianças autistas chegando às escolas, aos lares e à evangelização, precisando de atenção. As famílias que recebem filhos portadores de alguma deficiência, precisam de um olhar e uma escuta sensível por parte dos Evangelizadores. O mais importante em tudo é a sensibilidade atitudinal, ou seja, abrir com o coração para entender que todos indistintamente precisam ouvir a mensagem de Jesus.
É necessário ouvir os pais, para saber quem é a criança e o adolescente e do que eles gostam. A linguagem do amor é universal, consegue acessar todos os corações. O ideal é que o Evangelizador se prepare de tal forma, que tudo que for ensinar seja para todos (deficientes ou não). A Evangelização deixa revelar no Ser a sua necessidade.
A melhor profilaxia contra o suicídio, contra as drogas e contra o aborto é Jesus. Vamos nos entusiasmar pela Evangelização, sejamos pai, mãe, avós, tios ou irmãos mais velhos. Melhorando-nos, a humanidade se melhorará.
Que sejamos os jardineiros de Jesus, a semear no coração das crianças e dos jovens a sua palavra, fazendo uma pequena parte para que a transformação ocorra.
Heloisa Helena Valladares Ribeiro
Advogada e membro do IBDFAM
@heloisaribeiro1704
@valladaresribeiro.advogados