Encontrando-se no Brasil o ecoturismo, praias, riquezas histórico-culturais entre outras atrações, nossa personagem decidiu conhecer um novo Estado, Sergipe, o menor em extensão territorial, o equivalente a 21.925,424 quilômetros quadrados.
Maria chega à capital Aracaju numa noite de sexta-feira e lá permanece por sete dias. Sentindo o povo sergipano como educado, alegre, facilitador e receptivo, fica à vontade.
Seu primeiro passeio foi a travessia do rio Sergipe para o rio Real, passando de Aracaju (SE) para Mangue Seco (BA), lugar com dunas e praia. Durante o passeio, Maria conheceu o local onde foram gravadas cenas da novela Tieta do Agreste, inclusive viu cenários das casinhas reproduzidas. A trama foi baseada no romance do imortal Jorge Amado, cuja inspiração veio de Antonieta, uma cafetina que conheceu em 1974, no interior de São Paulo.
No Brasil, o Rufianismo é crime previsto no art. 230 do Código Penal (Decreto-lei nº 2.848/1940), com aumento de pena em casos de violência, grave ameaça, fraude, quando a vítima é menor de 18 anos e maior de 14 anos, ou é explorada por familiares.
Durante o passeio de Buggy amarelo com mais quatro pessoas, a viajante ouviu de Tonho Pequeno, o motorista, que as dunas cobrem as restingas, os manguezais e os coqueiros, que formam o cenário do local, e por ter movimento constante da areia, encobriram partes da própria vila.
No segundo passeio, Maria passou por oito cidades: Areia Branca, Itabaiana, Ribeirópolis, Nossa Senhora Aparecia, Nossa Senhora da Glória, Monte Alegre, Poço Redondo, Canindé, para chegar à embarcação rumo ao Cânion do Xingó. Chegando ao local, viu a prática do desenvolvimento de forma sustentável. Na embarcação, ela se aproxima de Elaine, uma jovem contadora, de São Paulo, ouvindo músicas alegres e envolventes; os tripulantes dançam e se divertem. A travessia do Velho Chico se dá de forma impetuosa, importante. Maria observa, durante a travessia, a imagem de São Francisco, fixada em uma parede rochosa, combinando com as águas verde-esmeralda. A embarcação faz uma parada para a entrada na piscina demarcada no rio, permitindo que todos se refresquem; são utilizados coletes, boias, tudo seguro. Para finalizar, dão a volta de barquinho próximo aos Cânions.
Ainda que pequeno o estado de Sergipe, há diversidade de opções, tanto na cultura como na história; tanto nas praias quanto no artesanato. A visita ao Memorial de Sergipe em Atalaia a encantou; há muita informação sobre os personagens sergipanos. E a impressiona Rosa Moreira Faria, cuja pintura faz parte do acervo do memorial, tendo a artista se expressado da seguinte forma: “...Quero morrer ocupando minhas mãos. Em uma delas, levarei o terço que é a minha profissão de fé; na outra, levo o pincel, meu eterno e inseparável companheiro, e, lá de cima, eu ainda quero pintar.” (@memorialdesergipe)
Foram muitas emoções, tendo visitado o Projeto Tamar, que cuida da proteção das tartarugas-marinhas. Maria, então, lembrou-se da letra: “Moro num país tropical abençoado por Deus e bonito por natureza, mas que beleza ...” (Jorge Ben Jor, 1969).
Esse passeio especial, que não acaba por aqui, trouxe para Maria diferentes ventos, nomes de locais até então desconhecidos, como praia do Saco, Ilha do Sogro, Ilha da Sogra, Lagoa dos Tambaquis, locais que repõem energias, capazes de suprir as necessidades atuais de cada indivíduo. Por isso, até breve, valoroso Sergipe (rio dos siris) e muito obrigada, preciosa Aracaju (cajueiro dos papagaios/araras), pois buscarei novos acervos.
Heloisa Helena Valladares Ribeiro
Advogada e membro do IBDFAM
@heloisaribeiro1704
@valladaresribeiro.advogados
