A palavra sacrifício vem do Latim Sacrificium, que significa “ofício sagrado”, também conhecido como oferenda ou oferta, que é a prática de oferecer aos deuses, na qualidade de alimento, a vida de animais, humanos, colheitas e plantações, como ato de propiciação ou culto. O termo também é usado de forma simbólica para descrever atos de altruísmo, abnegação e renúncia em favor de outrem.
Em dezembro, muitos passam por verdadeiro sacrifício; seja em hospitais ou em casa, em tratamento contra o câncer, lutando para sobreviver, e os afins encontram-se apreensivos com relação à cura.
Segundo o Ministério da Saúde, Câncer é um termo que abrange mais de 100 diferentes tipos de doenças malignas, que têm em comum o crescimento desordenado de células, que podem invadir tecidos adjacentes ou órgãos à distância. Sendo o câncer um problema de saúde pública mundial, a sua vigilância, segundo o governo, é um elemento crucial para planejamento, monitoramento e avaliação das ações de controle (https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/estimativa-de-incidencia-de-cancer-no-brasil-2023-2025/#:~:text=Cancerol.,(1)%3Ae%2D213700.&text=O%20c%C3%A2ncer%20%C3%A9%20um%20problema%20de%20sa%C3%BAde%20p%C3%BAblica%20mundial, acesso em 20/12/2023).
No Natal, muitos familiares passarão enlutados em virtude da morte do ente querido, seja de forma natural, por doença ou ainda suicídio. O Brasil ocupa o 8º lugar entre os países com os maiores índices de suicídio. As taxas por esse tipo de morte, de acordo com a Organização Mundial da Saúde - OMS, tiveram uma redução global de 36% entre 2000 e 2019. Na região do Mediterrâneo Oriental, a diminuição nesse índice foi de 17%; na Europa, foi de 47%, e no Pacífico Ocidental, foi de 49%. Contudo, nas Américas houve aumento de 17% de casos no período (https://hospitalsantamonica.com.br/quais-os-indices-de-suicidio-no-brasil-fique-por-dentro-dos-dados/, acesso em 20/12/2023).
Em dezembro, muitos seres humanos procuram se solidarizar com os menos favorecidos, com os famintos, com os moradores de rua, com os criminosos, enfim é um sentimento de ternura e perdão que brota no íntimo do indivíduo. Contudo, não são todos, alguns se preocupam apenas com o presente e a ceia de Natal, outros estarão sentindo falta daqueles que poderiam estar presentes, mas que partiram para a Pátria Espiritual; vários apenas acompanharão, e os demais comemorarão o último Natal.
Sigamos, apesar dos reveses, Jesus Cristo: “Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão... Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (Hebreus 4:14-16).
O discípulo Pedro nos exorta a oferecer “sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo” (1 Pedro 2:5).
O Apóstolo Paulo, que tomou sua cruz quando matou o velho homem e deixou Cristo tomar controle da sua vida: “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gálatas 2:19-20).
Leitor, seja qual for o sacrifício, saiba que Jesus está presente tanto na dor como no amor. A cada um será dado conforme houver semeado. Não nos esqueçamos de que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. Feliz Natal!
Heloisa Helena Valladares Ribeiro
Advogada e membro do IBDFAM
@heloisaribeiro1965
@valladresribeiro.advogados