Em tempo fake tornam-se necessários alguns esclarecimentos, informações e conceptualizações
Em tempo “fake” tornam-se necessários alguns esclarecimentos, informações e conceptualizações a fim de que a verdade seja encontrada e imposta de forma definitiva, como faremos a seguir. O articulista João Domingos (ESP de 20/10/2018) presta-nos o seguinte esclareciment “Eleito em 1989 com uma votação expressiva, Fernando Collor mostrava tanta confiança que, um dia depois da posse, baixou uma medida provisória que confiscou todos os ativos financeiros dos cidadãos que o haviam elegido presidente, o chamado confisco da poupança. Foi uma medida tão drástica e traumática que em 2001 o Congresso aprovou uma emenda constitucional proibindo o presidente da República de editar medida provisória ‘que vise a detenção ou sequestro de bens, poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro’”. Dois anos depois, sem nenhum apoio no Congresso, e com o processo de impeachment já instaurado no Senado, foi afastado da Presidência.
Fascismo foi “um movimento político fundado por Mussolini em 1919 e apresentado como partido político em 1921 constituindo uma doutrina política com tendências autoritárias, que defendia a exclusiva autossuficiência do Estado e suas razões, antiliberal e contra as liberdades individuais. Se diferencia das ditaduras militares porque seu poder está fundamentado em organizações de massas e tem uma autoridade única.” Se opõe ao regime democrático nascido da Revolução Francesa assim como às concepções liberais e socialistas.
Para Winston Churchill, “A democracia é a pior forma de governo, com exceção de todas as demais.” Em outras palavras: a inexistência de uma forma de governo ideal aponta-nos a democracia como a melhor porque leva em conta o indivíduo preservando seus direitos fundamentais com de expressão, liberdade, proteção legal, participação na vida política, econômica e cultural da cidade. Nos regimes democráticos, o poder é dividido entre Legislativo, Executivo e Judiciário. A amplitude de participantes faculta uma rápida alternância de lideranças com duração fechada, por exemplo, de cinco em cinco anos; característica necessariamente mantida já que a experiência do poder é altamente disruptiva.
Na Ditadura, todos os poderes do Estado estão concentrados em um indivíduo, um grupo ou um partido. Nela não existe a participação da população e o ditador não admite oposição a seus atos e ideais tendo total ou grande parte do poder de decisão em suas próprias mãos.
A partir deste texto alguns fantasmas assustadores, atualmente, desaparecem do cenário, pois estamos constitucionalmente protegidos de confiscos governamentais aos nossos bens e ativos financeiros; podemos distinguir fascista, democrata e ditador bem como regime democrata liberal e socialismo ditatorial. Estamos prontos para o verdadeiro exercício do voto consciente.